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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Sugestão Cinema!

Vamos apresentar uma sugestão cinematográfica todas as semanas, onde iremos expor a nossa opinião e atribuir uma nota de 0 a 10, sobre o filme em questão. Os filmes ainda não saíram ou, estão em exibição há pouco tempo nos ecrãs. Esperamos que seja do seu agrado.


Filme: As Vantagens de Ser Invisível


Sinopse:


Estamos em 1991. O academicamente precoce e socialmente desajeitado Charlie é um ser invisível, que vive no seu próprio mundo, até conhecer um carismático par que o decide ajudar. A bonita e rebelde Sam e o seu destemido meio-irmão Patrick, guiam Charlie através de novas amizades, primeiro amor, sexualidade, festas, exibições de meia-noite do filme "Rocky Horror" e na busca pela canção perfeita. Ao mesmo tempo, Mr. Anderson o professor de Inglês de Charlie começa a introduzi-lo no mundo da literatura, alimentando-lhe os sonhos de um dia se tornar um escritor. Mas apesar de Charlie sentir-se realizado no seu novo mundo de adulto, nunca consegue ver-se livre da dor que arrasta o seu passado, e que inclui o recente suicídio do seu melhor amigo Michael e a morte acidental de uma querida tia. Quando os seus amigos começam planear a saída de casa para a faculdade, o precário equilíbrio de Charlie começa a desmoronar-se, e na origem da sua tristeza está uma chocante revelação.

Opinião:

As Vantagens de Ser Invisível é tudo, menos banal. Segue a fórmula indie actual, mas faz sem largar mão de um argumento inteligente, delicado, divertido e muitas vezes, duro. Até porque, sem um bom argumento, não há um bom filme. O filme realmente capta a emoção de sermos um recém-chegado a uma escola ou a um local novo, sempre confusos com medo da queda, mas que depois de algum tempo e conhecermos algo que nos fascina, transformamos o nosso mundo, seja para o bem ou para o mal.
Em termos de representações, Charlie (Logan Lerman), faz um papel muito perto da perfeição, onde a delicadeza e emoção com que se agarra ao papel é transmitido para fora do ecrã sem darmos conta. Em relação a Sam (Emma Watson), a jovem de Harry Potter, consegue passado cinco minutos distrair-nos de uma tal maneira que esquecemos que fazia magia com uma varinha mágica, sendo que a sua naturalidade no filme é marcante, tirando o facto de às vezes forçar um pouco o sotaque americano, não invalidando com isso uma certeza, que é tornar-se numa das melhores actrizes actuais nos próximos tempos. Quanto a Patrick (Ezra Miller), consegue transformar o personagem num sujeito sempre interessante, seja pela forma como é aberto com todos à sua volta, seja pelo facto de que internamente está sempre a sofrer com alguma situação. Como o filme é dirigido por Stephen Chbosky, que também escreveu o argumento e o livro que deu origem ao mesmo, além de actuar como produtor executivo, trata-se assim de um projecto extremamente pessoal e isso fica claro na condução sensível da narrativa. Um dos factos que nos pode também prender a atenção e merece aplausos é o facto da banda sonora, focando-se em clássicos do rock alternativo dos anos 70 aos 90, como New Order, L7, Cocteau Twins, Sonic Youth, The Smiths, David Bowie, Pavement, etc.

Nota: 9,1 (Nota de 0 a 10)

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