História

A minha foto
Uma Cidade orgulhosa da sua História, mesmo sendo Aldeia Galega desde 1514,reconhecida por Montijo a partir de 1930! Montijo, Capital da Felicidade! Uma Cidade, Uma Causa, MONTIJO por Amor, PORTUGAL por Devoção! Contacto: montijoportugal@gmail.com

VISITANTES

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Histórias com História!

Bairros do Montijo - O Bairro dos Pescadores


São escassas as referências à classe piscatória da Vila de Aldeia Galega do Ribatejo.
A existência de pescadores é contemporânea com o aparecimento da vila, embora Aldeia Galega tenha sido, na sua origem, uma terra de camponeses, que recebeu, posteriormente, um forte contributo dos mareantes. Na Igreja Matriz há uma capela de invocação a Nossa Senhora da Conceição onde está gravada a inscrição: “Esta capela de madre Deos fizerão hos mariantes desta vila 1575”. Do lado da epístola encontra-se outra de invocação a Nossa Senhora da Purificação com o letreiro: “Esta capela de Nossa Señora da Purificação estituíram os omeis trabalhadores desta vila ano de 1607 ”. Os pescadores possuem um pequeno altar onde jaz a imagem de S. Pedro. “Mareantes e Omeis Trabalhadores” ajudaram a edificar a igreja assim como já o tinham feito com a vila. No final do século XVI, princípios do século XVII, a vila de Aldeia Galega do Ribatejo era habitada essencialmente por “ Omeis trabalhadores”, mareantes, pescadores, clero e nobreza, representada por alguns cavaleiros do reino, e recebia quotidianamente uma considerável população flutuante que procurava alcançar Lisboa ou terras Alentejanas ou estrangeiras.


Situado num dos extremos da cidade, o Bairro, que viu o rio que o beijava a afastar-se, tem vindo progressivamente a perder as suas características e vê o velho casario a ser substituído por novas edificações. Contam os velhos pescadores que os quintais davam directamente para o rio, de tal modo que era possível encostar a canoa ao portão. Hoje, em determinadas zonas do Bairro, há novas urbanizações construídas em terrenos conquistados ao rio, que constituem uma barreira entre o velho bairro e o rio. Os poucos pescadores que existem e a reduzida faina de pesca permitem-nos concluir que, no Bairro, os pescadores são uma saudade.


Entrada para o Pátio do Padeiro

Fonte: montijo e tanto mar

Sem comentários: