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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Palavras Criativas!

Enquanto Portugal gritava o Golo do Cristiano Ronaldo, eu morria mais um bocadinho, por não o festejar contigo a meu lado. Nunca imaginei, que o futebol me fizesse sentir a tua falta, mas a verdade é que cada golo da nossa selecção, é como se fosse aquele momento em que me apaixonei por ti. Até podia, ser um processo moroso, mas a verdade é que comecei a gostar de ti assim que te vi, e deu início a dias sem dormir, a dias inteiros vividos em sobressalto e sentidos em insegurança, pois tudo era novidade no meu coração e ainda mal te conhecia, mas era como se estivesses, sempre ao pé de mim e fizesses parte da melhor parte da nossa vida, a infância. E foi isso mesmo, que começaste a fazer-me sentir, uma criança, sem medo de nada, completamente segura e capaz de efectuar qualquer coisa, e acima de tudo, ver sinceridade em todos os teus sorrisos. Então, chegou o dia em que estava tão apegado a ti, que desejei que nunca mais acabasse o que tínhamos construído juntos, ainda antes de ter começado qualquer coisa, a que muitos chamam de relacionamento. Dei por mim, a partilhar tudo o que gosto contigo e o que não gosto, a mostrar-te música nova e a aprofundar cada vez mais o meu conhecimento musical, por tudo aquilo que me fazes ouvir no Ipod em repetição. A esquecer o clube que não gosto e é rival do meu, e ficar contente com as suas vitórias, quando eram as derrotas daqueles que vestem de encarnado, que me faziam o dia. A perceber que temos discussões estúpidas, mas quando a saudade bate, sabermos que precisamos um do outro para ser felizes. Vou aguardar que não tenhas mais nenhum vício, além de mim. Que não fumes e quando beberes, que estejamos juntos a rir um do outro. Vou dar por mim a aceitar todos os teus defeitos e transforma-los em motivos de brincadeira, encaixando todas as tuas manias como futurologia, sabendo assim tudo aquilo que vais dizer ou fazer. Sei que quando formos às compras, me vais encantar sempre com o teu bom gosto e que carrego com prazer os sacos, para não cansares o teu corpo perfeito. Que ao andarmos na rua a passear, nunca te irei deixar estar no lado da estrada. Não sonho com a igreja, nem com assinaturas em conjunto, basta-me a tua palavra e que o local onde vivermos seja sempre o nosso lar eterno. Sonho que vamos ter uma Mariana, embora prefiras que seja Beatriz, mas se for um rapaz, que vai ter orgulho em ser como tu e seguir os teus passos, mesmo que a jogar à bola tenha uns pés parecidos com os do pai. Vamos envelhecer juntos e resmungar muito um com o outro, mas nessa altura já estamos tão surdos, que os nossos ouvidos decifram as palavras, como sendo juras eternas de amor e acabamos mais uma noite abraçados. E abraçados, e já muito velhinhos, vamos morrer juntos, encenando assim a morte perfeita, agarrados a uma caixa de música, debaixo de um oceano qualquer. Mas, hoje, não sei quem tu és, ou onde estás agora. Sei que um dia vais aparecer à minha frente e dizer-me na cara, "Esta é a nossa única vida e temos que a viver juntos"

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