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O teu riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não me tires o teu riso.
A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados, às vezes por ver que a terra não muda,
mas ao ouvir o teu riso subo ao céu a procurar-me
À beira do mar, numa tarde de verão,
teu riso ouvi ao ouvido enrolado num abraço
que aos meus lábios acabou por chegar.
O som do teu riso é como uma cascata de espuma,
como o desabrochar de uma flor, azul como os teus olhos.
Ri-te da noite, do dia, da lua,
ri-te de tristeza ou alegria, mas ri-te.
Nunca cales essa melodia que me faz sentir nas nuvens.
Fecho os olhos e só com o som do teu riso consigo chegar ao céu,
não preciso de alimentos para viver,
apenas preciso do teu riso para sobreviver...
Por Filipa Reis - Lisboa
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