
No cine-teatro Joaquim DÁlmeida no dia 2 de Julho às 21h30. Neste projecto um músico e uma artista plástica reúne-se para criar um “processo artístico”. Ouvem-se um ao outro, espelham-se um no outro, estão conectados com aquilo que ouvem e vêem. Sem saber ainda para onde cada um vai, sentem-se, conduzem-se e seguem-se. Cada uma breamente do outro para uma série infinita de “caixas chinesas”. O processo não nasce de um ou de outro. Também não nas cede um compromisso do grupo ou de um “meio termo”, mas de um terceiro elemento, que não é necessariamente igual ao que cada um faria. É uma revelação totalmente nova para cada um dos artistas como se passasse a existir um organismo comum a natureza própria. A beleza da criação artística reside na possibilidade de encontrar a unidade no fazer artístico compartilha do que é, em si mesmo, a expressão, o veículo e a força motriz dos relacionamentos humanos.
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