História

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Uma Cidade orgulhosa da sua História, mesmo sendo Aldeia Galega desde 1514,reconhecida por Montijo a partir de 1930! Montijo, Capital da Felicidade! Uma Cidade, Uma Causa, MONTIJO por Amor, PORTUGAL por Devoção! Contacto: montijoportugal@gmail.com

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terça-feira, 31 de julho de 2012

Histórias Com História!

IGREJA de SÃO SEBASTIÃO


Igreja de S. Sebastião, construção do século XIV

É já um lugar-comum dizer-se que é preciso conhecer para amar e que é necessário amar para conservar. Exceptuando a Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, o usufruto do restante do património histórico-religioso da freguesia de Montijo está vedado à população. Se é certo que a Igreja do Senhor Jesus da Misericórdia é propriedade privada, não menos certa é que todo o restante património é propriedade do Município de Montijo, que o não faculta ao uso regular dos munícipes. O que nos revela a história da Igreja de S. Sebastião, tradicionalmente referida como a mais antiga da cidade e que foi sede de paróquia até à construção da Igreja do Divino Espírito Santo?
A Igreja de S. Sebastião, que é, desde a sua edificação, património do município, foi construída numa zona habitada preferencialmente por agricultores e fazendeiros, núcleo primevo de Aldeia Galega do Ribatejo, que, depois, começou a correr para junto do rio.
Nada se sabe da primitiva construção, que datará do séc. XIV. No século XVI, a igreja sofreu várias obras de remodelação, cujo único testemunho, que chegou até aos nossos dias, é o arco triunfal, formado por colunas torsas ornamentadas com florões e cordames. No Século XVIII, a igreja encontrava-se em ruínas. A leitura de uma Provisão de El-rei D. José, datada de Fevereiro de 1754, dá-nos a conhecer que a «a Câmara é padroeira de uma Igreja de S. Sebastião», que «está de tal sorte danificada que por indecência do lugar [Câmara] se livrara do Santo e mais imagens para a Igreja Matriz». Mais nos diz a Provisão que as imagens ali se encontravam «há bastantes anos». Para proceder às obras de restauro da Igreja, o «Presidente, vereadores e mais oficiais da Câmara, Nobreza e Povo de Villa de Aldegalega do Ribatejo» solicitaram ao rei que permitisse que os tributos que eram aplicados na realização da corrida anual de touros fossem investidos, durante seis anos, nas obras da igreja, porque «a câmara não tinha rendas suficientes.» Por Indulto de D. Manuel I, a câmara municipal tinha de realizar uma corrida de touros para «divertimento do povo», na qual despendia, então, 76 mil reis com o pagamento do «curro de touros, das tronqueiras e dos tímbales».
Seis anos após a provisão real, a câmara solicitou ao rei que «fizesse mercê de prolongar a dita provisão por mais oito anos ou pelo tempo que fosse necessário para findar a obra(…).» O rei deferiu o pedido, mas concedeu, apenas, mais seis anos.


Em 1841, a autarquia decidiu construir o cemitério no terreno anexo à Ermida de S. Sebastião, «não só em razão da proximidade da vila e extramuros da mesma, mais ainda por ficar junto à dita Ermida, objecto muito preciso num cemitério.» A obra ficou concluída em 1984

Concluídas as obras, o Santo e mais imagens voltaram à Igreja e, anualmente, retomando-se a celebração, anualmente, da Festa de S. Sebastião com o patrocínio da câmara municipal. No século XIX, o livro da Descrição Geral dos Bens Próprios do Município de Aldegalega do Ribatejo descreve-a assim: «Ermida de S. Sebastião – e casas anexas, com seu quintal, contígua ao cemitério público, com sua sacristia, uma pequena casa de entrada e dois quartos onde outrora era a roda dos Expostos.» A igreja é de recorte seiscentista, a fachada é de alvenaria, com portal de verga simples, telhado de duas águas com pequena cruz ao meio, óculo quadrilobado superior e duas janelas laterais gradeadas. A Ermida de S. Sebastião, popularmente conhecida como a Capela do Cemitério, serviu como capela mortuária, depois do encerramento da Igreja do Senhor Jesus da Misericórdia e da Ermida de Santo António, e antes da construção das novas capelas do cemitério. Em 1981, foi assaltada e furtada de todo o seu património, no qual se incluía a histórica imagem de S. Sebastião. Hoje, encontra-se encerrada.

Fonte: Montijo e tanto mar

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Só Riso & SoRRiso!

Em mais uma segunda-feira, aqui estamos para lhe apresentar imagens e vídeos engraçados. Assim, como imagem pode conhecer uma nova forma de ficar encerada na Páscoa, mesmo estando fechada a loja.


Como vídeo, pode visualizar momentos passdos em Portugal, com muita magia e diversão. Tenha uma excelente semana. Divirta-se!

domingo, 29 de julho de 2012

Escolha a Sua Música!

A vencedora desta semana é Amélia Muge. Amélia Muge (de seu nome completo Maria Amélia Salazar Muge) é uma cantora, instrumentista, compositora e escritora de letras para canções portuguesa, nascida em Moçambique em 1952. A sua música junta tradição e inovação. Partindo da música tradicional portuguesa e africana para alcançar uma grande modernidade. Recorrendo tanto a instrumentos tradicionais como a "novas tecnologias" nessa busca de inovação. A música da Amélia Muge destaca-se também pela beleza das letras das suas canções. Ela tem musicado tanto poemas da sua própria autoria como poemas de vários poetas da língua portuguesa, onde se destacam Fernando Pessoa e Grabato Dias, sem esquecer os poemas de origem tradicional.

Continue a votar na sua música ou banda preferida, deixando o seu voto na parte dos comentários. Participe.

sábado, 28 de julho de 2012

Montijo no YouTube!

Ainda numa fase de rescaldo em relação Às Festas Populares de São Pedro, apresentamos uma amostra de uma reportagem realizado por um canal de televisão por cabo.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Palavras Criativas!

Eu carrego esta roupa tão negra e pesada em mim e, não sei de onde vem este negrume de amor, que te faz resguardar as emoções e controlar todos os movimentos do teu coração, perdido numa terra que fica para lá dos montes. Porque cresceste e adquiriste hábitos de adulto, não tomes a razão como tua amiga e largas assim fácil, mão do amor. Eu acredito que volta e meia ainda penses em mim, mas já não pensas em nós, e isso é o que mais doí. Como se tivesse fechado numa incubadora, onde tu me visitavas todos os dias, mas que nunca te poderia tocar. Sei que foi um privilégio termos chegado tão perto, mas agora estamos ainda mais longe daquilo que desejamos ser algum dia. Sei que com o tempo aprendemos a calar a dor, a ternura, o carinho, o beijo, a raiva, o protesto, mas há um dia em que nos rebenta a alma nas mãos e nesse dia vais sussurrar-me ao ouvido "tu ficas bem, meu amor". Entretanto, morremos mais um bocadinho, porque temos pensamentos às cores, mas vivemos a nossa vida a preto e branco.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Mensagens de Rua!

Apresentamos nova mostra do que se pode ler nas ruas do Montijo, sem que muitas vezes se dê importância ou se note sequer o que está inscrito nas paredes ou muros! Pois o que acontece é que passamos por ruas da nossa cidade e não ligamos ao que nelas se encontram, ao que essas mesmas ruas têm escondido em cada recanto da sua totalidade como espaço público! Assim sendo, fomos passear pelo Montijo e descobrimos algumas mensagens subliminares, inscritas nas paredes, descritas a tinta! Como tal, aqui deixamos algumas para descobrir, outras para recordar para sempre, pois o tempo vai encarregar-se de um dia as fazer desaparecer! Hoje apresentamos uma frase, onde o amor está na linha de baixo o seu significado e, como hoje é o dia dos avós e da Santa Ana, nada melhor para comemorar!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Imagens Antigas - Montijo!

De volta à nossa história desportiva, apresentamos um cartaz de um jogo de futebol, ainda da equipa dos Onze Unidos e duas equipas do extinto Clube Desportivo do Montijo!


CARTAZ de UM JOGO de FUTEBOL no MONTIJO - ÉPOCA 1939/1940



CLUBE DESPORTIVO do MONTIJO - ÉPOCA - 1955/1956



CLUBE DESPORTIVO do MONTIJO - ÉPOCA 1978/1979


terça-feira, 24 de julho de 2012

Histórias Com História!

Apresentamos hoje um dos Bairros característicos da nossa cidade Montijo, o Bairro Serrano.

BAIRRO SERRANO


O Bairro abre-se num pequeno largo para receber quem o alcança a partir da antiga Estação dos Comboios


Qual a génese do Bairro Serrano?
Torna-se, hoje, definir os contornos históricos do Bairro Serrano. Na sua génese, começou por ocupar a quinta dos Frades da Graça, que se estendia do Convento, actual Esquadra da PSP, até ao Rio Tejo.
Zona eminentemente rural, de quintas e de cortes, deu lugar a um bairro popular fruto da industrialização de Montijo.


Algumas travessas, a lembrar os pátios, recordam o perfil operário do bairro


No século XVIII, encontramos referências ao Corte da Barrosa, mas, no século XIX, é o topónimo Bairro Serrano que identifica toda aquela área.
Naquele século, ainda não estava construída a Estada Nova [Rua José Joaquim Marques], mas o núcleo central do bairro já apresentava uma fisionomia muito semelhante àquela que hoje apresenta.


Localização do Bairro Serrano


Em 1898, a edilidade resolveu identificar as ruas do Bairro Serrano, dando-lhes os seguintes topónimos: Rua da Praça de Touros [actual Rua Luís Calado Nunes]; Travessa da Praça de Touros [mantém-se com o mesmo nome, e liga a Rua Luís Calado Nunes à R. José Ferreira Pio]; Rua do Quartel [passava pela actual Esquadra da PSP]; R. Formosa [actual Rua Central?]; e Rua dos Quintais [identificada, então, como “a última rua do lado nascente”].


Outro aspecto do casario térreo do bairro


Hoje, o Bairro Serrano está limitado, grosso modo, a Norte, pela Rua José Joaquim Marques [Estrada Nova]; a Sul, pelo Rio Tejo; a Oeste, pelo Bairro da Calçada; e a Este, pelo Bairro da Barrosa.
As ruas do Bairro Serrano, ainda marcadas por edificações térreas e modestas, eram vivificadas pela intensa azáfama de pequenas oficinas mecânicas, de serralharia ou de carpintaria, pelo pequeno comércio, e por outros ofícios exemplarmente exercidos por experimentados mestres, mas que, há poucos anos a esta parte, muitas se encerraram, dando lugar a ruas vazias e tristes, e deixando o bairro entregue a uma população envelhecida.

Fonte: Montijo e Tanto Mar

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Só Riso & SoRRiso!

Pois, já cá está nova segunda-feira, mas aqui sempre pode passar um bom momento. Assim, como imagem pode ficar a conhecer um novo melão produzido para este verão.


Como vídeo, pode visualizar uma série de apanhados realizado no nosso Portugal. Divirta-se e tenha uma excelente semana!



domingo, 22 de julho de 2012

Escolha a Sua Música!

Esta semana os vencedores foram os Bloodhound Gang. Bloodhound Gang é uma banda de rock alternativo, com um som influenciado pelo punk rock. Originários de Quakertown, Pensilvânia, o grupo foi formado em 1992.

Continue a votar na sua música ou banda preferida, deixando na parte dos comentários o seu voto. Participe!

sábado, 21 de julho de 2012

Montijo no YouTube!

Pesquisando por novos vídeos no YouTube encontramos novas referências às Festas Populares de São Pedro no Montijo no ano de 2102, como tal, damos a conhecer como foi a procissão fluvial nestas festividades.



Neste outro vídeo podemos ouvir o Pasodoble em homenagem aos forcados do Montijo, realizado pela Banda da Sociedade Filarmónica 1.º Dezembro Montijo.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Palavras Criativas!

Hoje voltei a dormir e quando me fizeste levantar à pressa para me mostrares os teus sonhos, julguei que era dos meus que falavas, mas a verdade é que já ninguém sonha acordado. Já ninguém pinta livros coloridos, mesmo que os desenhos que teimavas em rabiscar no nosso caderninho moleskine, fossem feitos a preto e branco. Mesmo quando os lápis de cor que compramos em conjunto se encaixavam na perfeição, construíndo o nosso arco-íris, tornando o total de dias em que brincámos ao amor a razão da minha existência. Mas lá está, sempre nos disseram que temos uma criança dentro de nós, independentemente da idade do nosso corpo, por isso ignorei alguns propósitos básicos de adulto e, na ignorância da nossa relação vimo-nos sem relação nenhuma. Assim, continuei a brincar às escondidas, mas agora jogado apenas a dois, nós dois. E nenhum de nós queria ficar a contar com os olhos fechados e correr à procura do outro, talvez com medo de nunca mais o encontrar, e nenhum de nós também queria esconder-se um do outro e esperar que viessem à nossa procura, talvez com medo que nunca mais nos encontrassem. Mas este é o nosso jogo e alguém tinha que fechar os olhos para dar início. Então, encostei os braços à parede e a cabeça nos braços. Já de olhos fechados, contei até 20, o teu número e quando me virei e abri os olhos, tentei seguir as tuas pisadas, mas tu não te tinhas mexido. Estavas estática e apática, e sem perceber perguntei-te, porque não tinhas fugido para arranjar um esconderijo e tu respondeste: "Não quero esconder-me de ti, prefiro ficar aqui a teu lado e esperar que alguém diga 1, 2, 3, Salva Todos e, assim resolvermos a nossa vida de vez"

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Imagens Antigas - Montijo!

Recordando mais uma página da nossa história, apresentamos imagens na altura das Festas Populares de São Pedro e que existia um concurso de janelas engalanadas, de forma assim a dar mais vida e cor as festividades da nossa localidade!


1.º Prémio do Concurso de Janelas e Varandas Engalanadas



Concurso de Janelas e Varandas Engalanadas

terça-feira, 17 de julho de 2012

Escolha a Sua Música!

Em nova semana musical os vencedores são os Fanfare Ciocarlia. Fanfare Ciocarlia é (Balkan Banda/Romani banda de metais) do nordeste romeno, aldeia de Zece Prăjini. A banda começou como um conjunto disperso de músicos tocando em casamentos e baptizados locais. Em outubro de 1996, o engenheiro de som alemão e produtor Henry Ernst visitou Zece Prajini e convenceu um número de músicos para montar uma banda em tornee. Estes músicos decidiram nomear a Fanfare Ciocarlia banda: Fanfare é uma palavra francesa que passou para o romeno e é usada para designar uma faixa de bronze; Ciocarlia é a palavra romena para a cotovia . Desde a sua descoberta por Ernst, que serve como manager, efectuaram mais de mil concertos em mais de 50 países em todo o mundo.

Continue a votar na sua música ou banda preferida, deixando na parte dos comentários o seu voto. Participe!


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Só Riso & SoRRiso!

Pois é, cá está novo início de semana. Mas aqui o tempo é de boa disposição, como tal, como imagem apresentamos uma manifestação contra o racismo em Angola e com uma mensagem muito peculiar.


Como vídeo, pode visualizar alguns dos melhores momentos que já aconteceram neste mês de Julho. Divirta-se e tenha uma excelente semana.


sábado, 14 de julho de 2012

Montijo no YouTube!

Depois de finalizadas mais umas Festas Populares de São Pedro, apresentamos vídeos que poderá visualizar e recordar alguns dos melhores momentos que se passaram nas festividades da nossa cidade!Num primeiro vídeo pode ver um resumo de toda a animação e iniciativas que fizeram parte das festas, num outro pode ver o programa da Tvi que decorreu no Montijo e fez parte integrante dos festejos da nossa terra!



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Banda Nova - Montijo!

Apresentamos a banda de música Cães de Guerra. Os Cães de Guerra são uma banda oriunda do Montijo. A banda sucede a dois projectos, os Infusão e os Human Failure, e a actual formação consta desde finais de 2010. Com uma sonoridade muito própria, um rock bastante directo. A banda passa a mensagem de desordem e critica social, alertando para os mais variados problemas socio-políticos. Querendo fundamentalmente mostrar o desagrado para com o sistema actual, criticando-o. Fala também de uma luta constante que existe dentro de todos nós, todos os sentimentos e sensações, principalmente aqueles que não são fáceis de compreender. Pode ficar a conhecer o som desta banda ouvindo o tema de apresentação colocado em baixo.

Cães de Guerra - Cães de Guerra from Cães de Guerra on Vimeo.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mensagens de Rua!

Apresentamos nova mostra do que se pode ler nas ruas do Montijo, sem que muitas vezes se dê importância ou se note sequer o que está inscrito nas paredes ou muros! Pois o que acontece é que passamos por ruas da nossa cidade e não ligamos ao que nelas se encontram, ao que essas mesmas ruas têm escondido em cada recanto da sua totalidade como espaço público! Assim sendo, fomos passear pelo Montijo e descobrimos algumas mensagens subliminares, inscritas nas paredes, descritas a tinta! Como tal, aqui deixamos algumas para descobrir, outras para recordar para sempre, pois o tempo vai encarregar-se de um dia as fazer desaparecer! Hoje apresentamos uma frase, que poderia servir de publicidade a um banco qualquer!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Imagens Antigas - Montijo!

Recordadndo uma vez mais a história da nossa localidade, apresentamos imagens do Cine Teatro Joaquim D´Almeida no ano de 1957 e uma imagem da zona envolvente ao Parque Municipal nos anos 60!


Cine Teatro Joaquim D´Almeida - 1957


Zona envolvente Parque Municipal - Anos 60

terça-feira, 10 de julho de 2012

Histórias Com História!

De Aldeia Galega do Ribatejo a Montijo



Aldeia Galega do Ribatejo [Montijo] - Aguarela de Pier Maria Baldi, pintor e arquitecto florentino, que acompanhou o príncipe Cosme de Médicis, na viagem que empreendeu pela Europa, em 1668/1669, ilustrando os principais locais pelos quais passou a comitiva. A aguarela está reproduzda no livro " Viaje de Cosme de Medicis por Espana e Portugal (1668-1669)".

Aldeia Galega do Ribatejo resultou da fusão de três núcleos populacionais distintos: Aldeia Velha, Aldeia Galega e Aldeia da Posta. O primeiro núcleo, Aldeia Velha, localizado a nascente da povoação, foi habitado por fazendeiros e trabalhadores do campo e ali foi edificada a primeira paróquia, a de S. Sebastião (Igreja do Cemitério). A Aldeia da Posta, a poente, foi constituída, sobretudo, por empregados do Correio-Mor e por pessoas que viviam com os serviços da Posta. A Aldeia Galega, localizada ao centro, foi a zona preferida para a edificação de estalagens e, consequentemente, onde o comércio se instalou. Na sua origem Aldeia Galega foi essencialmente uma terra de camponeses que, nos finais do século XV, vê a sua população ”correr em excesso para junto do porto”. Devido a este fenómeno, a ponte nova e a doca acabaram por substituir a estacada do Correio-Mor, situada então na Aldeia da Posta. No século XVI, já estava construída a Igreja Matriz do Divino Espírito Santo e o núcleo populacional mais importante instalado numa área circunscrita ao «rossyo pequeno [largo da Igreja do Divino Espírito Santo], à rua Direita e ao Largo da Misericórdia.


O Largo da Misericórdia, aqui numa foto do início do século XX, foi o primeiro centro cívico de Montijo. Além da Igreja, neste largo, estavam as "casas da câmara", o poço principal da vila e, embora não haja fontes que o provem, há quem admita que ali foi erigido o Pelourinho.

O assoreamento da Cala de Alhos Vedros determinou que a posição geoestratégica de Aldeia Galega se tornasse crucial como ponto de transbordo entre a capital do reino e as terras alentejanas. De tal forma Aldeia Galega ganhou importância que, em 1533, o Correio-Mor do Reino, Luís Afonso, a escolheu para sede da Mala Posta, que demandava terras estrangeiras. A História é madrasta para as classes sociais sem recursos económicos ou sem intervenção social protagonizada. Por isso, são escassas as referências à classe piscatória da Vila de Aldeia Galega do Ribatejo. A existência de pescadores, contemporânea com o aparecimento da vila, não contradiz a afirmação já proferida que “ na sua origem Aldeia Galega foi essencialmente uma terra de camponeses (...) ”, porque é a partir do núcleo dos fazendeiros que a vila se desenvolve, recebendo, posteriormente o forte contributo dos mareantes. Na Igreja Matriz há uma capela de invocação a Nossa Senhora da Conceição onde está gravada a inscrição: “Esta capela de madre Deos fizerão hos mariantes desta vila 1575”. Do lado da epístola encontra-se outra de invocação a Nossa Senhora da Purificação com o letreiro: “Esta capela de Nossa Señora da Purificação estituíram os omeis trabalhadores desta vila ano de 1607 ”. Os pescadores possuem um pequeno altar onde jaz a imagem de S. Pedro. “Mareantes e Omeis Trabalhadores” ajudaram a edificar a igreja assim como já o tinham feito com a vila. No final do século XVI, princípios do século XVII, a vila de Aldeia Galega do Ribatejo era habitada essencialmente por “ Omeis trabalhadores”, mareantes, pescadores, clero e nobreza, representada por alguns cavaleiros do reino, e recebia quotidianamente uma considerável população flutuante que procurava alcançar Lisboa ou terras Alentejanas ou estrangeiras. A terra era pobre e só o tráfego fluvial a animava e “ por ser escalla e passagem para a banda do Alentejo he mais povoada que não por abundância de sítio”. Dividia-se, então, por dois núcleos: Aldeia Galega e Aldeia Posta, onde se edificou o bairro dos pescadores no século XVIII, isolado quer da vila quer do convento, este edificado no século XVII. O bairro foi-se dispondo “ por várias artérias regulares, cortadas por travessas do mesmo tipo e era constituído por casario humilde, térreo ou de andar, na vizinhança de viveiros de peixe, abrigados por diques de terra batida (...)”. Primitivamente, a terra foi baptizada com o nome de “Aldeia Galega do Ribatejo”, como testemunham documentos do século XIV. Polemiza-se sobre a origem do nome, dividindo-se as opiniões. Uma corrente sustenta que o nome Galega resulta do facto de um dos primeiros núcleos de habitantes, que ali se instalou no reinado de D. Afonso Henriques, ser constituído por gauleses (Gália). Outros autores defendem que se chamou de Galega atendendo aos terrenos estéreis que caracterizavam o solo da vila. Terra Galega seria aquela com terrenos estéreis e não a habitada por gauleses. Por outro lado, o povo, sempre romântico, atribui-lhe a origem a uma estalajadeira galega, de seu nome Alda, que se instalou na vila e se apaixonou por um pescador. Aldegalega, corruptela de Aldeia Galega, teria resultado, segundo a lenda, da junção das palavras Alda e galega. «Vamos à da Alda, a Galega?». Entre a lenda e a história se embalou o nome de Aldeia Galega ortografado, ao longo do tempo, ao sabor da inspiração: Alda Gallega, Aldea Gallega, Aldegalega, Aldaguallega do Ribatejo, Aldegalega, Dalda Gualega ou Aldeia Gallega do Ribatejo, como registou o Foral outorgado por D. Manuel I, em 15 de Setembro de 1514. E tal era a confusão de nomes que, em 2 de Fevereiro de 1879, a Câmara lhe fixou o nome em Aldegalega. Porém, em 1881, os ilustres cidadãos de Aldegalega protestaram contra o nome: «Basta de sarcasmos! Chamar Galega a uma povoação de sete mil verdadeiros portugueses, parece-nos um verdadeiro absurdo.» Pediram, então, a El-Rei D. Luís que a terra se passasse a chamar Alda. Alda? Como não havia consenso à volta de um nome, pois a História regista outras propostas, Linda Aurora do Ribatejo, Vila Flor, Vila Maior do Ribatejo, Aldegalega Lusitânia, Nova Lusitânia, Lusitânia e Vila Lusa, a localidade continuou a chamar-se Aldegalega ou Aldeia Galega do Ribatejo. Em 1930, Aldeia Galega do Ribatejo era já uma pujante vila e correspondendo aos anseios dos seus moradores, Carlos Hidalgo Gomes de Loureiro, Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Aldeia Galega do Ribatejo, requereu, no dia 5 de Fevereiro, a mudança de nome para Montijo, nome ancestral da península e do antigo porto. A proposta foi sancionada pelo Decreto nº. 18434 e a partir do dia 6 de Junho de 1930, a vila e o concelho de Aldeia Galega do Ribatejo passaram a denominar-se Montijo

Fonte: montijo e tanto mar

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Só Riso & SoRRiso!

Em novo início de semana, aqui estamos para passar bons e divertidos momentos. Assim, como imagem apresentamos um bom local e com um nome sugestivo para passar umas noites.


Como vídeo, pode assistir ao que de melhor já aconteceu neste mês de julho e assim rir sem parar. Bom resto de semana. Divirta-se!

domingo, 8 de julho de 2012

Montijo no YouTube!

Depois de finalizadas mais uma Festas Populares de São Pedr no Montijo, podemos assistir a alguns dos momentos passados nas festividades da nossa cidade, como o já famoso Bibe Eléctrico e a nossa mítica procissão!





sábado, 7 de julho de 2012

Escolha a Sua Música!

O vencedor desta semana é português. De seu nome Fausto, nome artístico de Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias, é um compositor e cantor português. Tendo nascido em Vila Franca das Naves, onde sua mãe era professora primária, embarcou ainda bebé no navio Pátria, que navegava entre Portugal e Angola. Foi naquela então colónia portuguesa que formou a sua primeira banda, Os Rebeldes. Veio para Lisboa com vinte anos, onde se licenciou em Ciências Políticas e Sociais, no então Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina.

Continue a votar na sua música ou banda preferida, deixando na parte dos comentários o seu voto. Participe!



sexta-feira, 6 de julho de 2012

Palavras Criativas!

Existe uma certa tristeza entre o meu lugar e o caminho que escolheste. Existem espaços por preencher, devido a uma distância que os nossos corpos já não sentem. Hoje existe uma diferença entre o que éramos, o que fomos e o que gostaríamos de ter sido. Mas afundámos-nos na rotina de uma vida onde a magia já não existe, aguardando pelo final do mês para afogar as dívidas e continuar com as dúvidas em relação a tudo o que poderíamos ter construído juntos. E depois começa um novo dia, depois de tanto tempo a inventar histórias de encantar e criar laços de amizade, para depois perder tempo a contar mentiras, depois de tantos dias de ilusões a retirar sentimentos de um coração já vazio, depois de tantas vezes a enganar-me e a enganar-te só para fazer correr o tempo, depois de tantas horas andar perdido e fazer tudo para te encontrar, depois de uma vida inteira sem saber de mim e saber sempre onde estás, não tendo hipótese de ir ter contigo e falar-te como melhor amigo, depois de todas as coisas que não fiz e arrepender-me para sempre de algumas que não deveria ter feito apenas porque te amo, depois de todas as coisas que não tive coragem de dizer e de tantas que ficaram por dizer, no final resta-me perguntar e viver na indefinição do momento. Quantas vezes, são vezes suficientes para parar de tentar?


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mensagens de Rua!

Apresentamos nova mostra do que se pode ler nas ruas do Montijo, sem que muitas vezes se dê importância ou se note sequer o que está inscrito nas paredes ou muros! Pois o que acontece é que passamos por ruas da nossa cidade e não ligamos ao que nelas se encontram, ao que essas mesmas ruas têm escondido em cada recanto da sua totalidade como espaço público! Assim sendo, fomos passear pelo Montijo e descobrimos algumas mensagens subliminares, inscritas nas paredes, descritas a tinta! Como tal, aqui deixamos algumas para descobrir, outras para recordar para sempre, pois o tempo vai encarregar-se de um dia as fazer desaparecer! Hoje apresentamos uma frase, retirada de um qualquer jardim zoológico feito de betão, enviada pelo nosso amigo Marco Freitas!


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Imagens Antigas - Montijo!

Depois de finalizadas mais umas Festas Populares de São Pedro e onde a tradição das largadas ainda vive, apresentamos imagens de momentos vividos nas ruas do Montijo nos anos 60, cordialmente enviadas pelo nosso amigo Joaquim Rodero!


terça-feira, 3 de julho de 2012

Histórias Com História!


As Tradições Tauromáquicas nas Festas Populares de S. Pedro - Montijo

Distinguem-se, ainda hoje, nas Festas Populares de S. Pedro, aspectos religiosos, outros de puro divertimento e um terceiro, que se perde com a tradição Ribatejana e telúrica, ligado à festa dos touros, na linha do que se reconhecia no Programa das Festas de 1959: «Três facetas notáveis se distinguem nelas, na actualidade:-A Festa Civil, a Religiosa, a Festa Ribatejana.
A primeira, é constituída pelas ornamentações dos arraiais, iluminações, grupos folclóricos, sessões de fogo, Feira Franca, etc.
A segunda, pela missa solene, procissão, bênção dos barcos, ornamentação, iluminação da Igreja Matriz, etc.
A terceira, pelas «largadas» e corridas de toiros, correspondendo igualmente à tradição regional.» As três facetas formam um todo harmónico e empolgante, que se conjuga no programa das festas. As touradas e entradas, num primeiro momento, e, posteriormente, as largadas constituíram sempre um dos momentos altos das festas, em Montijo, ao longo dos séculos. Porém, nunca integraram as Festas de S. Pedro organizadas pelos pescadores, embora, ao longo das décadas tenha coincidido a realização de touradas por outras entidades com o dia do Santo Popular dos Pescadores. O mesmo não se poderá dizer das Festas Populares de S. Pedro de cujo programa fazem parte integrante as touradas e as entradas. Entradas, embolação e tourada constituíram a trindade indispensável ao amante da tauromaquia em Aldegalega/Montijo.
As entradas, que outra coisa não são que a condução do gado pelos campinos da lezíria à praça de touros ou ao local das largadas, realizaram-se sempre, salvo raríssimas excepções, pelo lado nascente da vila, onde foram edificadas várias praças de touros.
No final do século XIX, as autorizações para a realização de touradas eram concedidas com a condição expressa de que os touros entrariam na praça de touros entre as duas e as quatro horas da manhã, sendo proibido o acompanha mento do gado por quaisquer indivíduos estranhos à sua condução, para que se evitassem desmandos.
Além das entradas, tornaram-se habituais as esperas, momento do regresso, à noite, dos toiros, depois de terem sido lidados. As entradas foram proibidas, no início da década de quarenta, do século XX, devido à morte de duas pessoas por um touro tresmalhado, dando lugar às largadas, sendo então os touros conduzidos para um local vedado, onde eram soltos, usualmente na Praça 1º de Maio e nas Ruas Machado dos Santos, Miguel Bombarda e Joaquim de Almeida. Os touros começaram por ser largados embolados, apresentando-se, depois, em pontas. Quando passaram a constituir um dos motivos de animação das Festas Populares de S. Pedro, a partir de 1959, no ano anterior tinha havido duas entradas, as largadas ocuparam preferencialmente as Ruas Joaquim de Almeida e Miguel Bombarda. Em 1971, as largadas passaram a realizar-se no Bairro dos Pescadores e aí se mantiveram até 1981, apesar do desagrado dos moradores de S. Sebastião. Após o 25 de Abril de 1974, os moradores deste bairro acharam que tinha chegado o momento de exigir o cumprimento da velha tradição e passaram a exigir que as largadas tivessem lugar nas Ruas Joaquim de Almeida e Miguel Bombarda. Não tendo sido deferida a sua pretensão quotizaram-se e passaram a organizar as Festas Populares de S. Sebastião, de carácter restritamente profano, nas quais se destacavam os divertimentos taurinos, além da “Noite do Comes e Bebes”, e da “Saída da Charanga com Danças de Rodas” e outras formas de entretenimento. Contudo, o ponto alto das festas eram as largadas - várias por dia, durante os três dias de festa- e a tourada.


São escassas as notícias acerca dos festejos em honra de S. Sebastião, embora se soubesse, em 1903,” que há muitos anos não se faziam” .
Na história recente de Montijo, há notícias das Festas de S. Sebastião, realizadas consecutivamente entre 1976 e 1981, como atrás se mencionou, resultantes dum acto de insatisfação dos moradores das Ruas Joaquim de Almeida e Miguel Bombarda e de outras que as circunvizinham por as largadas se efectuarem no Bairro dos Pescadores, quando, tradicionalmente tinham acontecido na antiga freguesia do Montijo. Mas, estes festejos não podem ser considerados reminiscências das Festas de S. Sebastião, cuja Ermida “ fez o concelho por sua devoção” , no século XV. Em 1614, os mancebos solteiros da vila de Aldegalega considerando que “ o bem--aventurado Mártir S. Sebastião não tinha Confraria nem Irmandade na qual seja servido e festejado e que a sua igreja estava danificada e arruinada em partes e o seu altar sem ornamentos e tudo abandonado, determinaram tomar o santo mártir por seu protector e advogado”. Segundo o “ Compromisso da Irmandade do Bem-Aventurado Mártir S. Sebastião Instituída Pelos Mancebos Solteiros Desta Vila de Aldegalega do Ribatejo na Igreja do Santo Mártir, Que Foi Freguesia”, confirmado por alvará de Filipe II, de 20 de Fevereiro de 1615, “em cada ano, a 20 de Janeiro, no mesmo dia do Santo se faça a sua festa (com) Missa Cantada, Pregação e Procissão Solene”.


A zona nascente da vila, onde se edificou ermida de S. Sebastião, foi, nos primórdios do povoamento de Aldegalega, habitada, essencialmente, por agricultores e tornou-se o local tradicional das festas taurinas.
As touradas foram instituídas, em Aldegalega, no século XVI, por Provisão Real de D. Manuel, para divertimento do povo. À Câmara Municipal estava cometida, então, a responsabilidade de construir os palanques para ver os touros, que, usualmente, fazia no adro da Igreja Matriz do Divino Espírito Santo (actual Praça da República).
As primeiras referências à existência de uma praça de touros, em Aldegalega, localizam-na no Largo de Santo António (actual Largo Dr. Manuel da Cruz Jr., ao Bairro dos Pescadores) e, posteriormente, na cerca do Convento dos Frades da Graça (actual Cinema Joaquim de Almeida).
Quando, em 1951, foram relançadas as Festas Populares de S. Pedro, não foi incluída a realização de nenhuma tourada no programa devido ao mau estado da Praça de Touros. No ano seguinte, a Comissão de Festas optou por realizar uma corrida numa praça desmontável e, a partir de 1958, a Praça de Touros fora inaugurada em 1957, a corrida passou a constar obrigatoriamente do programa das Festas Populares de S. Pedro.


Fonte: Montijo e tanto mar

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Só Riso & SoRRiso!

Depois de mais umas festas populares quase finalizadas, aqui a diversão continua, assim como imagem, apresentamos uma forma diferente de adquirir uma bicicleta.


Como vídeo, apresentamos uma compilação de momentos hilariantes e divertidos que se passaram no passado mês de Junho. Divirta-se e tenha uma excelente semana!