Escolha a Sua Música!

Em nova semana musical os vencedores foram os Girls! Girls são uma banda de indie/rock e residem em São Francisco, Califórnia. A banda é composta por dois membros-chave, Christopher Owens, escritor e vocalista principal, e Chet "JR" White, que toca baixo e produz. Owens é um ex-membro dos Children of God. O New York Times compara o som da banda a Elvis Costello, The Beach Boys e Buddy Holly.

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Sugestão Desportiva!

Os jovens futsalistas montijenses, depois de se tornarem campeões distritais, disputam agora a fase de campeão nacional e deslocam-se ao pavilhão do Restelo, sendo agora cada jogo uma final e onde os melhores se defrontam! Boa sorte rapazes para esta fase!

Sugestão Cultural!

O Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida (CTJA) recebe no dia 31 de março, às 21h30, o musical “Cantar Simone”, uma produção do Grupo Coral do Montijo e do CTJA. O Grupo Coral de Montijo apresenta o seu mais recente trabalho Cantar Simone, no ano em que esta cantora de voz profunda celebra 55 anos de atividade artística. Cantar Simone é um musical baseado em canções marcantes do repertório de Simone de Oliveira com arranjos musicais do maestro José Balegas, encenação de Pedro Vaz de Carvalho, textos cénicos e interpretação do Grupo Coral do Montijo. Participação especial de Simone de Oliveira acompanhada ao piano pelo maestro Nuno Feist. O espectáculo é para maiores de seis anos e a entrada custa cinco euros.

Imagens Antigas - Montijo!

Apresentamos imagens do nosso Palácio da Justiça, sendo que as duas primeiras imagens são do ano de 1960 e a última do início dos anos 80!

Experimenta Fotografia!

Apresentamos um trabalho efectuado no Cais do Milho - Montijo de alguns pormenores não muito usuais de se ver à primeira vista, isto no final dos anos 90 e que nos mostra ainda alguma actividade existente no mesmo!

Histórias Com História!

ANTÓNIO MOURÃO

Falamos hoje de António Mourão. Dizem os velhos aldeanos e montijenses que Montijo é uma terra madrasta, querendo dizer que nela singram mais facilmente os forasteiros, que aqui aportam, do que os seus próprios filhos. E eu, que sou forasteiro, reconheço que Montijo tem uma fraca auto-estima que não lhe permite reconhecer quem aqui nasce e singra e, assim, engrandecer-se. Retirado na “Casa do Artista”, depois de uma carreira brilhante nos palcos portugueses e estrangeiros, colhendo da serenidade e da melancolia dos dias a seiva do tempo, vive um dos grandes vultos da canção nacional, o montijense António Mourão. Apagaram-se a luzes da ribalta, mas não se esfumou essa voz sempre lembrada num tempo que não volta para trás. António Mourão, de seu nome completo António Manuel Dias Pequerrucho, nasceu no dia 3 de Junho de 1936, na freguesia da Atalaia, concelho de Montijo. Inicia o seu percurso de fadista na “Parreirinha de Alfama”, em 1964, refúgio da grande fadista Argentina Santos. Antes cantara, como amador, em várias casas de Lisboa, cidade onde começara a trabalhar desde os 17 anos. Em 1965, estreia-se, no Teatro Maria Vitória, no Parque Mayer, revista “E Viva o Velho”. Mourão sobe ao palco e canta “´Ó tempo Volta p’ra Trás”, original de Manuel Paião/Eduardo Damas, e surpreende os espectadores, que se rendem àquela voz tão singular e talentosa. !”. A Fama recolhe-o e embala-o nas suas asas propagando a canção por todos o País. O êxito da canção levará ao Maria Vitória uma multidão ávida de ouvir Mourão, a nova estrela rutilante do firmamento nacional. “Ó Tempo Volta p’ra Trás”, por mérito dos seus autores e intérprete, inscreveu-se no cancioneiro nacional, enquanto canção que vai perseguindo gerações, e o disco, então editado, ultrapassou os duzentos mil exemplares.

Por: Rui Aleixo

Só Riso & SoRRiso!

E já cá canta nova segunda-feira! Mas aqui vamos passar um bom momento, de forma a iniciar da melhor maneira a semana! Assim como imagem apresentamos um aviso que fala do aviso que devia estar a avisar!

Como vídeo, pode visualizar momentos bem divertidos, inesperados e hilariantes! Divirta-se e tenah uma excelente semana!

Montijo no YouTube!

Pesquisamos Montijo novamente no YouTube e encontramos novos vídeos sobre a nossa terra! Podemos visualizar algo não muito usual, ou seja, um concerto na Igreja de São Jorge em Sarilhos Grandes e a VI Clássica de Cicloturismo entre o Afonsoeiro e Canha!

Escolha a Sua Música!

Esta semana o grande vencedor foi Nicolas Jaar! Nicolas Jaar é um músico americano-chileno. Ele está actualmente a estudar Literatura Comparada na Brown University , Rhode Island. Jaar é também o proprietário e fundador da sua própria editora. Jaar nasceu em Nova York a 10 de janeiro de 1990, filho de Alfredo Jaar e Maynard Evelyne e mudou-se para o Chile natal de seu pai quando tinha dois anos. Ele e a sua família viveram lá por volta de seis anos, antes de voltar novamente para Nova York.

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Imagens Antigas - Montijo!

De regresso à história da nossa cidade em imagens apresentamos fotos de umas largadas, tradição ainda hoje enraizada pelas gentes da nossa terra e que foram efectuadas no Montijo nos anos 60!

Fotos gentilmente cedidas por: Joaquim Rodero

Sugestão Cultural!

Mensagens de Rua!

Apresentamos nova mostra do que se pode ler nas ruas do Montijo, sem que muitas vezes se dê importância ou se note sequer o que está inscrito nas paredes ou muros! Pois o que acontece é que passamos por ruas da nossa cidade e não ligamos ao que nelas se encontram, ao que essas mesmas ruas têm escondido em cada recanto da sua totalidade como espaço público! Assim sendo, fomos passear pelo Montijo e descobrimos algumas mensagens subliminares, inscritas nas paredes, descritas a tinta! Como tal, aqui deixamos algumas para descobrir, outras para recordar para sempre, pois o tempo vai encarregar-se de um dia as fazer desaparecer! Hoje apresentamos uma frase, digna de um anúncio para televisão!

Futsal Montijo - Campeões!

Finalmente foi conseguido! A equipa de juniores masculinos de futsal da Academia Bairro Miranda, do Montijo, sagrou-se Campeã Distrital neste último sábado, depois de ter batido por 2 – 1 a sua congénere da Casa do Benfica de Alcochete, na derradeira jornada da Fase Final do campeonato. Com este triunfo, conquistado no Pavilhão Municipal n.º 2 de Montijo, a formação campeã terminou esta Fase Final com oito vitórias, um empate e apenas uma derrota, nas dez partidas realizadas. Recorde-se, que a Academia Bairro Miranda arrancou para esta Fase Final da prova no 2.º posto da tabela classificativa, acabando assim por conseguir ganhar uma posição e arrecadar o ceptro de campeão. Parabéns Rapazes!

Palavras Criativas!

Gostava de viver num mundo onde o Amor fosse uma utopia e ninguém acreditasse que existia, como o socialismo de Karl Marx, fazendo com que as lutas de classes nesse dia, ditassem um planeta novo, onde as revoluções eram feitas com flores, que nasciam com mecanismos mecânicos e libertassem as cores e cheiros, apenas com o pensamento. Então vivia-se em permanente absurdo e o tempo era passado a idealizar, não apenas um lugar, mas uma vida, um futuro, ou qualquer outro tipo de coisa, uma visão fantasiosa e normalmente contrária ao mundo real, onde já tínhamos vivido. Seria um local, onde se abolia a existência do dinheiro e as pessoas tinham tempo livre para apreciar a arte, enquanto no céu chovia comida em forma de estrelas, que alimentava-nos sempre que o apetite surgisse. A democracia não tinha fundamento, sendo a filosofia política liberal, fundamentada na liberdade individual, que determinava que cada indivíduo é responsável pela própria vida. A estabilidade emocional era controlada por um botão de ligado e desligado, que se encontraria nas ruas a cada passo que efectuássemos e onde existia duas opções, ou seja, se estivesse desligado, estaríamos felizes, se estivesse ligado, que tínhamos encontrado a felicidade. Mas depois pensei e, pensei muito bem, pois não mudei de local e esperei por ti, no dia da Primavera! Ainda bem que nasceste hoje e, vivemos juntos no Planeta Terra!

Só Riso & SoRRiso!

Pois é, já estamos em mais uma segunda-feira, mas aqui já sabe que começa da melhor maneira a semana! Como tal, como imagem apresentamos uma forma diferente de divulgar um local para passar uma noite!

Como vídeo, pode visualizar os momentos mais divertidos, já ocorridos neste mês de março! Divirta-se e tenha uma excelente semana!

Montijo no YouTube!

Apresentamos novos vídeos sobre, ou que aconteceram na nossa cidade! E esta semana, como não poderia deixar de ser e com a comunicação social em peso no Montijo, deixamos as reportagens que se fizeram sobre a evasão dos reclusos do Estabelecimento Prisional do Montijo!

Escolha a Sua Música!

Em mais uma semana musical, o grande vencedor foi Baxter Dury! Baxter Dury (nascido em 18 de dezembro de 1971, Wingrave, Buckinghamshire, Inglaterra ) é um músico Inglês indie, e que actualmente assinou contrato com a Rough Trade Records. É filho de Ian Dury! Ele deixou a escola aos 14 anos e teve um "Record of the Week" em NME com Oscar Brown EP em 2002. Ele tem um filho, Kosmo Korda Dury (nascido em 2002), cuja mãe é neta de Zoltan Korda. Mais recentemente, Dury assinou um novo contrato de gravação com Parlophone.

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Sugestão Desportiva!

Este fim de semana joga-se a última jornada do campeonato distrital de juniores masculinos e caso os jovens futsalistas montijenses vençam a partida, frente aos "velhos rivais" do Benfica de Alcochete, tornam-se campeões! Força rapazes!

Sugestão Cultural!

Mensagens de Rua!

Apresentamos nova mostra do que se pode ler nas ruas do Montijo, sem que muitas vezes se dê importância ou se note sequer o que está inscrito nas paredes ou muros! Pois o que acontece é que passamos por ruas da nossa cidade e não ligamos ao que nelas se encontram, ao que essas mesmas ruas têm escondido em cada recanto da sua totalidade como espaço público! Assim sendo, fomos passear pelo Montijo e descobrimos algumas mensagens subliminares, inscritas nas paredes, descritas a tinta! Como tal, aqui deixamos algumas para descobrir, outras para recordar para sempre, pois o tempo vai encarregar-se de um dia as fazer desaparecer! Hoje apresentamos uma frase, que esperemos que não seja punida pela lei!

Imagens Antigas - Montijo!

Recuando novamente no tempo, apresentamos imagens do ano de 1998! Uma da zona envolvente do antigo Cais das Faluas e outra de uma perspectiva geral da nossa cidade!

Histórias Com História!

Os Pescadores de Aldeia Galega / Montijo

O estuário do Rio Tejo, sempre teve uma grande quantidade de peixe das mais variadas espécies: tainhas, linguados, enguias, corvinas, xarrocos, chocos, azevias, fanecas, safios e outras. No século XIX e na primeira metade do século XX, existiam no estuário grande quantidade de ostras, que eram exportadas para outros países da Europa. Nos anos trinta do século passado vendiam se ostras do Montijo nos restaurantes de Paris. Existiu sempre um pequeno núcleo de pescadores em Aldeia Galega. No entanto nos fins do século XIX princípios do século XX a pesca atingiu expressão económica no concelho com um máximo de pescadores inscritos em 1906 = 400. Por esta altura a pesca devia ser cerca de 10% do produto do concelho, quando a população era de 11.000 habitantes. Em 1939 os habitantes eram mais de 25.000 e os pescadores 300, pelo que o produto da pesca deve ter ficado por cerca de 3% do total. A armação era a única pesca que estava organizada por companhas de cerca de dez ou doze homens, que tinham um arrais que era o proprietário do barco principal e que dispunha da licença para pescar. A pesca da armação foi sempre muito polémica, porque os técnicos especialistas nestas matérias, entendiam que o Rio Tejo era um local de excelência para a desova das criações e o peixe miúdo ficava enforcado nas redes. Várias vezes a pesca da armação foi proibida por lei mas como os pescadores eram pobres e ficavam sem possibilidade de meios de subsistência, os governosforam facilitando até que nos anos noventa foram abatidos os últimos barcos com indemnização aos seus proprietários e acabou definitivamente a pesca da armação ou tapa esteiros, que é proibida por lei. No ano 2000 só foram passadas dez licenças para pesca à linha, redes de arrastos, redes de emalhar e redes de tresmalha. Hoje praticamente não existe pesca profissional e alguns pescadores que ainda aparecem já estão reformados. Os pescadores de Aldeia Galega / Montijo fazem parte da nossa história e das nossas raízes mais profundas. Embora tivessem quase sempre uma expressão económica reduzida em relação à agricultura e à indústria, a pesca talvez por ser uma profissão de risco, teve sempre um grande afecto da totalidade da população do concelho. As Festas Populares de S. Pedro com início em 1951, tiveram origem nas antigas festas dos pescadores em honra de São Pedro, seu padroeiro.

Por: José Bastos

Só Riso & SoRRiso!

Vai ter início nova semana, logo motivo maior para começar da melhor maneira! Assim como imagem apresentamos uma nova forma de propaganda a bicicletas em Portugal, será quem vem com selim?

Como vídeo pode assistir ao que de mais emgraçado já decorreu neste mês de março! Divirta-se e tenha uma excelente semana!

Montijo no YouTube!

Nova pesquisa, novos vídeos relacionados com acontecimentos realizados na nossa terra! Como tal podemos visualizar um percurso que poderá ser feito pela arte pública da nossa localidade e assistir a um resumo do encontro de Tuning que se realizou no Montijo e juntou centenas de automobilistas e carros!

Escolha a Sua Música!

Em nova semana musical o vencedor é português e dá-se pelo nome de Rodrigo Leão! Rodrigo Leão é um músico português e compositor. Nasceu em Lisboa, em 1964. Tornou-se conhecido nas bandas Sétima Legião e Madredeus. Foi em 1982 co-fundador dos Sétima Legião e, em 1985, em conjunto com Pedro Ayres Magalhães e Gabriel Gomes, cria os Madredeus. A solo começa a explorar a combinação das suas composições clássicas-modernas com formas de canção e instrumentação mais tradicional, com a presença de Lula Pena ou Adriana Calcanhotto, no CD Alma Mater e correspondente digressão. Entre os seus convidados constam ainda Sónia Tavares e Nuno Gonçalves dos The Gift, e Rui Reininho dos GNR, que participou na gravação do seu álbum ao vivo intitulado Pasión. Quer o disco Alma Mater quer o próprio músico receberam dois importantes títulos de reconhecimento público, o de Disco do Ano (Prémios DN+) e o de Artista do Ano (Prémios Blitz).

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Sugestão Cultural!

O Teatro do Elefante apresenta o espetáculo Moby Dick, Sobreviver!, no dia 10 de março, no Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo, pelas 21.30h. O espetáculo direcionado para jovens e adultos é apresentado também no dia 9 de março, em sessões para o público escolar.

Sugestão Desportiva!

Caso os jovens futsalistas montijenses vençam este jogo, sagram-se campeões distritais de futsal época 2011/2012! Força rapazes! Tragam o caneco!

Mensagens de Rua!

Apresentamos nova mostra do que se pode ler nas ruas do Montijo, sem que muitas vezes se dê importância ou se note sequer o que está inscrito nas paredes ou muros! Pois o que acontece é que passamos por ruas da nossa cidade e não ligamos ao que nelas se encontram, ao que essas mesmas ruas têm escondido em cada recanto da sua totalidade como espaço público! Assim sendo, fomos passear pelo Montijo e descobrimos algumas mensagens subliminares, inscritas nas paredes, descritas a tinta! Como tal, aqui deixamos algumas para descobrir, outras para recordar para sempre, pois o tempo vai encarregar-se de um dia as fazer desaparecer! Hoje apresentamos uma frase, dedicada às mulheres, especialmente a ti, que és a inveja do sexo feminino e a perfeita loucura do homem simples!

Imagens Antigas - Montijo!

Mostrando nova página da nossa história, desta feita desportiva, apresentamos imagens nos anos 60 do "velho" clássico Clube Desportivo do Montijo frente ao Barreirense! Este era sempre um jogo bastante emotivo onde a rivalidade era mais que muita, sendo sempre jogos bastante emotivos e de resultado incerto! Aqui ficam imagens no campo do Barreiro, antigo Manuel de Melo!

Histórias Com História!

Escravos, Negros e Índios, em Aldeia Galega do Ribatejo!

«Qual o coração, por duro que fosse, que não ficasse pungido, vendo aquele acontecimento?», Interroga (-se) Gomes Eanes de Zuarara ao testemunhar o desembarque de duzentos e trinta e cinco escravos, levado a cabo no dia 8 de Agosto de 1443. Confessa o cronista, que chorou perante o quadro que se desenrolava na praia de Lagos, que, à medida que os escravos iam desembarcando, via-se que «uns estavam cabisbaixos e com os rostos lavados em lágrimas; outros murmuravam muito dolorosamente contemplando o céu, fixando os olhos nele como se pedissem socorro a Deus; outros feriam os seus rostos lançando-se estendidos no meio do chão; outros faziam as suas lamentações à maneira de canto correspondendo ao grau da sua tristeza.» Mas o momento mais lancinante aconteceu quando, para se formarem quinhões iguais para serem repartidos pelos vários intervenientes no negócio, se apartaram os filhos dos pais, as mulheres dos maridos, os irmãos uns dos outros. Como retratou Zurara: «A amigos nem a parentes não se guardava nenhuma lei, somente cada um caía onde a sorte o levava. Os filhos que eram separados dos pais levantavam-se decididamente e iam ter com eles. As mães apertavam os filhos nos braços e lançavam-se com eles de bruços, recebendo feridas com pouca piedade de suas carnes, por não lhes serem tirados. O pai ficava em Lagos, a mãe era levada para Lisboa e os filhos para outra parte. A dor era maior naqueles que eram apartados dos familiares do que naqueles que, porventura, se mantinham juntos, porque “é consolo para os tristes ter companheiros na sua dor”.» História preencheu vários dos seus capítulos com as páginas ignominiosas da escravatura… Aldeia Galega do Ribatejo, primitivo nome de Montijo, tornou-se, a partir do século XVI, num importante local de acesso a Lisboa e de passagem para os viajantes que demandavam o sul de Portugal ou os países da Europa. O porto da velha Aldeia Galega do Ribatejo viu passar gente rica e gente pobre, gente ilustre e gente plebeia, gente livre e escravos. Escravos negros e índios, que por aqui transitaram muitos e se fixaram alguns. Se não temos ainda uma apurada investigação que nos permita traçar as relações raciais em Aldeia Galega do Ribatejo, entre os séculos XVI e XIX, obtivemos já alguma informação que nos permite concluir da existência de escravos no Montijo, que trabalhariam sobretudo nas quintas, e que alguns deles, à medida que foram alcançando o estatuto de homem livre, se integraram na comunidade aldeana. As primeiras referências que alcançamos são de ordem obituária. E logo aqui a surpresa de constatar que alguns desses escravos tiveram um funeral religioso semelhante aos demais habitantes livres, sobretudo aqueles que eram propriedade de irmãos da Santa Casa da Misericórdia ou de pessoas amantes e tementes de Deus, que cumprindo uma das obras de misericórdia lhes davam na morte o conforto espiritual que não terão talvez alcançado durante a vida. Por exemplo, ao lado de Isabel Silva, mulher livre natural de Aldeia Galega, enterrada no átrio da Igreja Matriz, na actual Praça da República, jaz “Salvador escravo índio de Fernão Gama”, que ali foi sepultado em 2 de Fevereiro de 1638 e cujo funeral cumpriu o mesmo ritual do que o daquela mulher. Mas, o “Livro de acentos que se fazem dos mortos que as tumbas desta Santa Casa levão a sepultar”, da Santa Casa da Misericórdia do Montijo, regista que Maria, escrava de António Sebastião, foi sepultada em S. Sebastião, a primitiva igreja de Aldeia Galega, em 1625.

Igreja do Divino Espírito Santo, 1906. No seu adro foram enterrados escravos.

No dia 30 de Dezembro de 1631 foi enterrada uma filha de “Manuel preto” e nesse mesmo ano ainda se registou o óbito de “Jerónimo, escravo de Francisco Alvarez. Francisco Gomes, o preto, barqueiro, faleceu em 23 de Agosto de 1636, e, dois anos depois, António, escravo de António Francisco foi sepultado no adro da igreja matriz. Por deferência e amabilidade da Dr.ª Isabel Oleiro Lucas, ficámos a saber que “Isabel escrava preta do Padre Roiz da Atalaia está aterrada a Santo António”, conforme regista o Livro de Óbitos de 1570. Terão sido casos excepcionais? Negros e índios descansam para sempre nos adros das igrejas do Divino Espírito Santo, de S. Sebastião e de Santo António, sepultados pela tumba ordinária da Santa Casa da Misericórdia, que despendia “com a mortalha e cova para um preto – 820 réis.” Não deixavam, porém de ser escravos, pois só a morte os libertava do jugo dos seus senhores, que, temendo o castigo celestial, lhes concediam a dignidade de um funeral. Esses mesmos proprietários que, para serem admitidos como Irmãos da Santa Casa da Misericórdia tinham de declarar – e provar – que “não tinham sangue de mouro, nem de judeu, nem de outra infecta nação.” Os escravos, negros, mulatos, índios e mouros, ocupavam-se dos trabalhos agrícolas e domésticos, mas os que alcançavam a alforria – quantos? – podiam buscar outras ocupações. No século XVIII, os fogaréus das procissões eram transportados por negros, que recebiam 70 réis pelo desempenho e, um pouco mais tarde, os africanos participariam activamente nos espectáculos taurinos. Embora se tenha tornado usual e aceite pela ideologia da época o comércio de escravos, tendo a Igreja concordado com a utilidade da conversão dos pagãos, o Padre Fernando de Oliveira não deixou de criticar, em 1555, o tráfico de escravos, usando palavras acutilantes: «não se acha, nem razão humana consente, que houvesse no mundo contratos públicos de comprar e vender homens livres e pacíficos, como quem compra e vende alimárias/bois ou cavalos e semelhantes. Assim os tangem, assim os constrangem, trazem e levam e provam, e escolhem com tanto desprezo e ímpeto, como faz o magarefe ao gado no curral.”

Por: Rui Aleixo

Só Riso & SoRRiso!

E já cá estamos nós em novo início de semana! Mas como hoje é segunda-feira e para começar bem, aqui está um bom motivo para sorrir! Assim, como imagem apresentamos uma pastelaria com bom gosto para bolo e para o português também!

Como vídeo, pode assistir aos momentos mais divertidos e hilariantes decorridos no passado mês de fevereiro! Divirta-se e tenha uma excelente semana!

Montijo no YouTube!

Esta semana apresentamos dois vídeos de como foi o Carnaval no Montijo em 2012! É caso para dizer, que bons tempos foram, quando existia desfile carnavalesco na nossa cidade!

Sugestão Cultural!

Sugestão Desportiva!

Mensagens de Rua!

Apresentamos nova mostra do que se pode ler nas ruas do Montijo, sem que muitas vezes se dê importância ou se note sequer o que está inscrito nas paredes ou muros! Pois o que acontece é que passamos por ruas da nossa cidade e não ligamos ao que nelas se encontram, ao que essas mesmas ruas têm escondido em cada recanto da sua totalidade como espaço público! Assim sendo, fomos passear pelo Montijo e descobrimos algumas mensagens subliminares, inscritas nas paredes, descritas a tinta! Como tal, aqui deixamos algumas para descobrir, outras para recordar para sempre, pois o tempo vai encarregar-se de um dia as fazer desaparecer! Hoje apresentamos uma frase, onde o tempo sem, não faz sentido!