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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Descendo a Rua da Graça, o Cine-Teatro!
«Quando os homens de espírito esclarecido, e de possibilidades materiais, têm a felicidade de se reunir, associando-se e entendendo-se mutuamente, algo resultará dessa conexão e perfeita identidade de vistas e de caprichosas vontades.
A obra que está a ser erguida nos terrenos onde funcionou a «saudosa» Praça de Toiros, construção gigante moldada toda ela nos modernos processos da arquitectura contemporânea, é uma obra que põe à prova os desejos e os recursos da Empresa proprietária. Os senhores Isidoro Sampaio de Oliveira, José Salgado de Oliveira, Luís da Silva Salgado de Oliveira e Gabriel da Fonseca Mimoso, nossos estimados e particulares amigos, proprietários do Cinema-Teatro Joaquim de Almeida, decidiram na construção de um edifício que é, sem favor ou exagerada parcialidade, dos mais arrojados empreendimentos realizados em Montijo sob a égide da iniciativa particular.
(O Cinema-Teatro Joaquim de Almeida) ficará a documentar, através dos tempos e os justos comentários da população beneficiada, quanto valeu o esforço e a boa vontade dos homens, que põem somas vultosas ao serviço da colectividade, em defesa da cultura e do recreio do Povo.»
A história das histórias do Cinema-Teatro Joaquim de Almeida está por escrever. Este artigo publicado na Gazeta do Sul, em 1954, fala-nos de um tempo em que os montijenses intervinham fortemente na construção dos destinos da sua terra – e a tornaram grande. Ao transcrevê-lo homenageia-se Isidoro Sampaio de Oliveira, José Salgado de Oliveira, Luís da Silva Salgado de Oliveira e Gabriel da Fonseca Mimoso a quem se a dever a sala de espectáculos que «pede meças a qualquer casa de espectáculos da província – e a muitas de Lisboa ou do Porto».
A história do cinema guarda também o nome de Rosildo Oleiro, trabalhador que abriu as portas e as encerrou quando, na década de oitenta do século XX, o Cinema-Teatro Joaquim de Almeida deixou de ser economicamente viável.
Para um outro texto guardo as recordações do “cinema a saldo” ou as primeiras notícias da “fotografia animada”, em Aldegalega, advento do Animatógrafo.
Mas deixemos a Rua da Graça e entremos na Rua Direita…
Texto de: Rui Aleixo
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