História
- Montijo Portugal
- Uma Cidade orgulhosa da sua História, mesmo sendo Aldeia Galega desde 1514,reconhecida por Montijo a partir de 1930! Montijo, Capital da Felicidade! Uma Cidade, Uma Causa, MONTIJO por Amor, PORTUGAL por Devoção! Contacto: montijoportugal@gmail.com
VISITANTES
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Imagens Antigas Montijo!
Em mais uma demonstração de imagens antigas da nossa localidade, hoje é a vez da nossa Praça central, ou seja Praça da República!Uma imagem da actual Praça da República!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Montijo em 1987!
Um vídeo caseiro e de "ambiente familiar", com imagens da Cidade do Montijo em 1987, uma verdadeira relíquia! A descobrir!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
As Festas Populares de S. Pedro!
Reconhece-se, hoje, que o primeiro período das Festas Populares de S.Pedro, marcado pela Comissão dirigida por Humberto de Sousa, não só desenhou o seu figurino, mas projectou-as também, assim como o Montijo, por todo o País, como cartaz turístico maior da cidade.
A morte de Humberto de Sousa e o eclodir da Guerra Colonial foram dois factores que contribuíram para o empalidecimento das Festas Populares de S. Pedro.
Os períodos difíceis vividos pelo País, após a Revolução de 25 de Abril de 1974, repercutiram-se também na roupagem que adornou as Festas Populares de S. Pedro, sem contudo lhe alterar o figurino e o calendário.
A integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia e as adaptações de ordem económica, que se operaram a partir da década de 80, levaram à desarticulação da pequena frota pesqueira e ao esmorecimento das tradições ligadas à faina no rio.
O figurino das Festas Populares de S. Pedro, porém, vai sendo mantido pela população, em geral, e pelo Município, que se tornaram os fiéis depositários das Festas de S. Pedro, e que, ano a ano, vão dando corpo à procissão, à lavagem, à arrematação das bandeiras e de S. Pedro, ao almoço de confraternização e ao arraial, nos quais se incorporam a reminiscente classe piscatória e os seus representantes.
Os tempos mudaram vertiginosamente, nos últimos 60 anos, mas as Festas Populares de S. Pedro mantiveram o figurino traçado por Humberto de Sousa e os seus companheiros da primeira Comissão de Festas e implantado sobre as tradições dos pescadores e fortemente influenciado pelas festas em honra de S. Gualter, as Festas Gualterianas, que se comemoram em Guimarães.
Reconhecia-se, no Programa das Festas de 1959, que “ Três facetas notáveis se distinguem nelas, na actualidade: --A Festa Civil, a Religiosa, a Festa Ribatejana.
A primeira, é constituída pelas ornamentações do arraial, iluminações, grupos folclóricos, sessões de fogo, Feira Franca, etc.; a segunda, pela missa solene, procissão e, bênção dos barcos; a terceira, pelas «largadas» e corridas de toiros, correspondendo igualmente à tradição regional.”
Estas três facetas formam um todo harmónico e empolgante, que se conjuga no programa das festas.
As touradas e entradas, num primeiro momento, e, posteriormente, as largadas constituíram sempre um dos momentos altos das festas, ao longo dos séculos. Porém, nunca integraram as Festas de S. Pedro organizadas pelos pescadores, embora, ao longo das décadas tenha coincidido a realização de touradas por outras entidades com a comemoração do dia do Santo Padroeiro dos Pescadores. O mesmo não se poderá dizer das Festas Populares de S. Pedro de cujo programa fazem parte integrante as touradas e as entradas/largadas.
Entradas, embolação e tourada constituíram a trindade indispensável ao amante da tauromaquia em Aldegalega/Montijo.
Após a proibição das entradas, que já não se coadunavam com o desenvolvimento da vila, passaram a realizar-se largadas, sendo então os touros conduzidos para um local vedado, onde eram soltos, usualmente na Praça 1º de Maio e nas Ruas Machado dos Santos, Miguel Bombarda e Joaquim de Almeida.
A partir de 1959, no ano anterior tinham-se realizado duas entradas, as largadas passaram a ocupar, preferencialmente, as Ruas Joaquim de Almeida e Miguel Bombarda.
Em 1971, as largadas passaram a realizar-se no Bairro dos Pescadores e aí se mantiveram até 1981, com o desagrado dos moradores de S. Sebastião.
Após o 25 de Abril de 1974, os moradores deste bairro acharam que tinha chegado o momento de exigir o reatamento da velha tradição, isto é, que as largadas tivessem lugar nas Ruas Joaquim de Almeida e Miguel Bombarda. Não tendo sido deferida a sua pretensão quotizaram-se e passaram a organizar as Festas Populares de S. Sebastião, de carácter restritamente profano, nas quais se destacavam os divertimentos taurinos, além da “Noite do Comes e Bebes”, e da “Saída da Charanga com Danças de Rodas” e outras formas de entretenimento. Contudo, os pontos altos das festas eram a tourada e as largadas - várias por dia, durante os três dias de festa.
São escassas as notícias acerca dos festejos em honra de S. Sebastião, embora se tivesse sido noticiado, em 1903, que há muitos anos não se faziam.
Na história recente de Montijo, há notícias das Festas de S. Sebastião, realizadas consecutivamente entre 1976 e 1981. Mas, estes festejos não podem ser considerados reminiscências das Festas de S. Sebastião, cuja Ermida “ fez o concelho por sua devoção”, no século XV.
A tradição já não é o que era, mas de tal sorte se cumpre que, ainda hoje, se se excluir as inovações tecnológicas patentes no parque de diversões da feira ou nas iluminações e a natureza dos espectáculos que as animam, ano após ano, tudo parece igual à festa anterior.
As Festas Populares de S. Pedro perderam o genuíno lampejo folgazão popular, mas ganharam uma multidão que se passeia entre o Largo Dr. Manuel da Cruz Jr. e a Praça da República, debaixo dos arcos feericamente iluminados.
O brilho das festas continua a empalidecer apesar dos lampejos fugazes originados ou por um arrojo de imaginação ou por melhor dotação orçamental da organização oriunda, sobretudo, dos cofres municipais.
Em 2009, a Comissão das Festas foi integralmente municipalizada e passou a ser dirigida pelo Presidente da Junta de Freguesia de Montijo sob a direcção da Câmara Municipal de Montijo.
Entoou-se assim o Requiem pelas Festas Populares de S. Pedro de Montijo. Talvez se passem a chamar, no futuro, Festas Populares de Montijo.
Texto Enviado Por: Rui Aleixo
A morte de Humberto de Sousa e o eclodir da Guerra Colonial foram dois factores que contribuíram para o empalidecimento das Festas Populares de S. Pedro.
Os períodos difíceis vividos pelo País, após a Revolução de 25 de Abril de 1974, repercutiram-se também na roupagem que adornou as Festas Populares de S. Pedro, sem contudo lhe alterar o figurino e o calendário.
A integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia e as adaptações de ordem económica, que se operaram a partir da década de 80, levaram à desarticulação da pequena frota pesqueira e ao esmorecimento das tradições ligadas à faina no rio.
O figurino das Festas Populares de S. Pedro, porém, vai sendo mantido pela população, em geral, e pelo Município, que se tornaram os fiéis depositários das Festas de S. Pedro, e que, ano a ano, vão dando corpo à procissão, à lavagem, à arrematação das bandeiras e de S. Pedro, ao almoço de confraternização e ao arraial, nos quais se incorporam a reminiscente classe piscatória e os seus representantes.
Os tempos mudaram vertiginosamente, nos últimos 60 anos, mas as Festas Populares de S. Pedro mantiveram o figurino traçado por Humberto de Sousa e os seus companheiros da primeira Comissão de Festas e implantado sobre as tradições dos pescadores e fortemente influenciado pelas festas em honra de S. Gualter, as Festas Gualterianas, que se comemoram em Guimarães.
Reconhecia-se, no Programa das Festas de 1959, que “ Três facetas notáveis se distinguem nelas, na actualidade: --A Festa Civil, a Religiosa, a Festa Ribatejana.
A primeira, é constituída pelas ornamentações do arraial, iluminações, grupos folclóricos, sessões de fogo, Feira Franca, etc.; a segunda, pela missa solene, procissão e, bênção dos barcos; a terceira, pelas «largadas» e corridas de toiros, correspondendo igualmente à tradição regional.”
Estas três facetas formam um todo harmónico e empolgante, que se conjuga no programa das festas.
As touradas e entradas, num primeiro momento, e, posteriormente, as largadas constituíram sempre um dos momentos altos das festas, ao longo dos séculos. Porém, nunca integraram as Festas de S. Pedro organizadas pelos pescadores, embora, ao longo das décadas tenha coincidido a realização de touradas por outras entidades com a comemoração do dia do Santo Padroeiro dos Pescadores. O mesmo não se poderá dizer das Festas Populares de S. Pedro de cujo programa fazem parte integrante as touradas e as entradas/largadas.
Entradas, embolação e tourada constituíram a trindade indispensável ao amante da tauromaquia em Aldegalega/Montijo.
Após a proibição das entradas, que já não se coadunavam com o desenvolvimento da vila, passaram a realizar-se largadas, sendo então os touros conduzidos para um local vedado, onde eram soltos, usualmente na Praça 1º de Maio e nas Ruas Machado dos Santos, Miguel Bombarda e Joaquim de Almeida.
A partir de 1959, no ano anterior tinham-se realizado duas entradas, as largadas passaram a ocupar, preferencialmente, as Ruas Joaquim de Almeida e Miguel Bombarda.
Em 1971, as largadas passaram a realizar-se no Bairro dos Pescadores e aí se mantiveram até 1981, com o desagrado dos moradores de S. Sebastião.
Após o 25 de Abril de 1974, os moradores deste bairro acharam que tinha chegado o momento de exigir o reatamento da velha tradição, isto é, que as largadas tivessem lugar nas Ruas Joaquim de Almeida e Miguel Bombarda. Não tendo sido deferida a sua pretensão quotizaram-se e passaram a organizar as Festas Populares de S. Sebastião, de carácter restritamente profano, nas quais se destacavam os divertimentos taurinos, além da “Noite do Comes e Bebes”, e da “Saída da Charanga com Danças de Rodas” e outras formas de entretenimento. Contudo, os pontos altos das festas eram a tourada e as largadas - várias por dia, durante os três dias de festa.
São escassas as notícias acerca dos festejos em honra de S. Sebastião, embora se tivesse sido noticiado, em 1903, que há muitos anos não se faziam.
Na história recente de Montijo, há notícias das Festas de S. Sebastião, realizadas consecutivamente entre 1976 e 1981. Mas, estes festejos não podem ser considerados reminiscências das Festas de S. Sebastião, cuja Ermida “ fez o concelho por sua devoção”, no século XV.
A tradição já não é o que era, mas de tal sorte se cumpre que, ainda hoje, se se excluir as inovações tecnológicas patentes no parque de diversões da feira ou nas iluminações e a natureza dos espectáculos que as animam, ano após ano, tudo parece igual à festa anterior.
As Festas Populares de S. Pedro perderam o genuíno lampejo folgazão popular, mas ganharam uma multidão que se passeia entre o Largo Dr. Manuel da Cruz Jr. e a Praça da República, debaixo dos arcos feericamente iluminados.
O brilho das festas continua a empalidecer apesar dos lampejos fugazes originados ou por um arrojo de imaginação ou por melhor dotação orçamental da organização oriunda, sobretudo, dos cofres municipais.
Em 2009, a Comissão das Festas foi integralmente municipalizada e passou a ser dirigida pelo Presidente da Junta de Freguesia de Montijo sob a direcção da Câmara Municipal de Montijo.
Entoou-se assim o Requiem pelas Festas Populares de S. Pedro de Montijo. Talvez se passem a chamar, no futuro, Festas Populares de Montijo.
Texto Enviado Por: Rui Aleixo
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Só Riso e SoRRiso!
sábado, 25 de setembro de 2010
Escolha a Sua Música!
Em mais uma encenação musical apresentada, mais uma vitória da música nacional! Esta semana os vencedores foram os já (infelizmente, dirão muitos) extintos Censurados! Os Censurados nasceram em Lisboa no ano de 1988, pelo antigo membro da banda Ku de Judas, João Ribas, juntando-se-lhe Samuel Palitos, Orlando Cohen, o ex-membro dos Peste & Sida e Fred Valsassina. O ano da despedida foi em 1994! Mas outros tantos dirão, Censurados Até Morrer!
Vote na sua música ou banda preferida, deixando na parte dos comentários desta secçção o seu voto! Participe!
Vote na sua música ou banda preferida, deixando na parte dos comentários desta secçção o seu voto! Participe!
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Loucura no Montijo!
Aqui fica mais um registo da pura loucura divertida existente na Cidade do Montijo! Vejamos se existe alguém que consiga dormir como este jovem aldeano? Se sim, envie-nos o seu vídeo também! Divirta-se! Bom fim de semana!
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Imagens Antigas Montijo!
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Petição Cais Seixalinho, Montijo!
Esta petição têm por objectivo levar até à Assembleia da República (passando pela Câmara Municipal do Montijo, Transtejo e pela TST) as preocupações dos utentes do Cais Fluvial relativamente ao seu funcionamento e ao não cumprimento das promessas feitas aquando da sua transferência do Cais dos Vapores para o Cais do Seixalinho.
O Link para a petição online é o seguinte: http://www.peticaopublica.com/?pi=CUCS
O Link para a petição online é o seguinte: http://www.peticaopublica.com/?pi=CUCS
terça-feira, 21 de setembro de 2010
AS FESTAS POPULARES DE S. PEDRO (I)!
Perdidas as Festas do Divino Espírito Santo, os aldeanos/montijenses perseguiram a realização de um novo festejo, que pudesse ser a alma mater da sua localidade.
As Festas de S. Pedro eram corporativas e estavam circunscritas ao Bairro dos Pescadores e, neste bairro, por feliz acaso, vivia aquele que seria o principal impulsionador das Festas Populares de S.Pedro – Humberto de Sousa, maestro. Diga-se (abrindo um parênteses e em abono da verdade), que o Montijo atravessava um surto de animação cultural, nas décadas de 40 e 50 do século XX, que tinha no Maestro Humberto de Sousa e no Poeta José Joaquim Caria os principais impulsionadores e que, de certo modo, é uma das causas próximas do novo evento. Timidamente, as Festas Populares de S. Pedro, organizadas, pela primeira vez, pela Comissão da Marcha Popular do Bairro dos Pescadores e patrocinadas pela Câmara Municipal do Montijo, apresentaram-se em 1951, com um programa já muito semelhante ao que hoje é conhecido. A concretização das Festas Populares de S. Pedro satisfez, por um lado, as aspirações da população do Montijo, «pois não fazia sentido que se passassem anos seguidos sem que se realizassem festas à altura das tradições locais», como referia um jornal local, e, por outro, os desígnios políticos do então Presidente da Câmara, José da Silva Leite, fortemente empenhado num projecto de desenvolvimento do concelho a que veio apelidar de “Montijismo”. Sob a direcção de Humberto de Sousa as Festas Populares de S. Pedro foram tomando crescente importância ao ponto de passarem a ser consideradas as mais importantes do Sul do País. A partir de 1952, o dia 29 de Junho, Dia de S. Pedro, passou a ser considerado o feriado municipal. A realização das Festas Populares de S. Pedro ultrapassou todas as expectativas e, em 1953, Humberto de Sousa já sugeria que se passassem a chamar “ Festas do Montijo”. No mesmo sentido se pronunciou a Gazeta do Sul, no ano seguinte, defendendo que «a designação de Festas Populares de S. Pedro, nome que anda ligado à sua tradição e que os contemporâneos não quiseram alterar, dá ao forasteiro, especialmente ao que reside longe daqui, uma ideia um tanto errada sobre o valor intrínseco do acontecimento. Ele pode supor, de início, que se trata de um festejo de acentuado sabor popular, com o arquinho, o balão e a fogueira crepitante. As Festas de S. Pedro em Montijo são festas de pompa e esplendor (...).» O êxito do primeiro ciclo das Festas Populares de S.Pedro, sob a direcção de Humberto de Sousa e que se encerrou com a morte do Maestro, em 1962, ficou a dever-se não só a uma direcção atilada, solícita e inteligente, mas também à colaboração condigna e eficiente prestada às festas e ao seu brilhantismo, uma colaboração incondicional de vontades anónimas, que produziu efeitos quase milagrosos, e ao apoio da Câmara Municipal do Montijo, que as integrou no ciclo de grandes realizações que então levou a efeito. A morte do maestro foi um (mau) presságio porque a Festas Populares de S.Pedro entrariam em crise, de que não mais ultrapassariam. Na reunião da Câmara Municipal, realizada em 1961, depois de a primeira Comissão das Festas Populares de S.Pedro ter apresentado a demissão, o presidente propôs que as festas se não realizem, nesse ano, atendendo às dificuldades que enfrentava o País, devido ao início da Guerra Colonial. A proposta não teve acolhimento, vingando a ideia de que se deveriam realizar, embora «com redução do dispêndio aconselhado pelas circunstâncias». Na reunião de 21 de Julho de 1969, a Câmara Municipal deliberou não organizar as Festas no ano seguinte, mas, apesar da decisão municipal, as festas acabaram por se realizar, «embora com muito menos afluência de visitantes em relação aos anos anteriores.» Em 1971, a Edilidade decidiu não realizar as Festas Populares de S. Pedro, mas por temer os efeitos nefastos da mesma, o presidente da Câmara acabou por encetar conversações com algumas individualidades e convidar o Eng. José Samuel Lupi para organizar as Festas Populares de S. Pedro. Esta Comissão empenhou-se na renovação do figurino das Festas, aceitando a sugestão do vereador João Relógio para que fosse dado um espaço mais alargado a outras manifestações culturais cuidando-se da variedade do programa e da promoção do evento.
Por isso, o jornal “ O Setubalense”, de 29 de Junho de 1973, destacava que «O Montijo está em festa. As tradições mantêm-se mas sente-se que um sopro de renovação areja o programa das festas», e, por sua vez, o Diário de Noticias, de Lisboa, referiu-se «à variedade de números que o programa estabelecera» e aos «milhares de forasteiros que percorreram as ruas locais, vistosamente engalanadas». A peça de teatro “A Casa de Bernardo de Alba”, de Frederico Garcia Lorca, levada à cena no Parque Municipal, foi apontada como o testemunho claro da renovação pretendida para o figurino das festas. A Revolução de 25 de Abril de 1974 interrompeu a acção da Comissão de Festas presidida pelo Eng. Samuel Lupi, que rejeitou o convite que lhe fora endereçado pela Câmara Municipal para continuar a presidi-la. Na reunião de 6 de Maio de 1974, o vereador João Relógio da Silva lastimava-se com mágoa por julgar estar em vias de extinção «um dos meios de maior divulgação da vila do Montijo» e propunha para que tal não viesse a acontecer que «a presidência da Câmara tente arranjar, apelando para o bairrismo dos montijenses, uma nova Comissão.»
A Câmara Municipal foi dissolvida e em 18 de Junho de 1974,e o Presidente da Comissão Administrativa, Joaquim Tapadinhas, nomeado para dirigir o Município, logo informou os restantes membros que as Festas Populares de S. Pedro seriam realizadas, nesse ano, pela «Comissão Popular dos Pescadores (Sociedade Cooperativa União Piscatória) em moldes mais modestos mas com respeito das tradições da classe piscatória». Durante quatro anos aquela Comissão organizou as Festas Populares de S. Pedro, voltando posteriormente a vingar a “municipalização das festas”, isto è, a nomeação da Comissão das Festas pela Câmara Municipal, sistema que fora utilizado após a demissão de Humberto de Sousa. A partir de 1979, a constituição das comissões das festas voltou a ser de iniciativa municipal correspondendo o perfil do presidente ao ideário político da força política denominante no Município.
A partir de 2009, deixou de ser constituída a comissão de festas e as festas passaram a ser organizadas pela Câmara Municipal de Montijo, sob a direcção do Presidente da Junta de Freguesia de Montijo.
Texto Enviado Por: Rui Aleixo
As Festas de S. Pedro eram corporativas e estavam circunscritas ao Bairro dos Pescadores e, neste bairro, por feliz acaso, vivia aquele que seria o principal impulsionador das Festas Populares de S.Pedro – Humberto de Sousa, maestro. Diga-se (abrindo um parênteses e em abono da verdade), que o Montijo atravessava um surto de animação cultural, nas décadas de 40 e 50 do século XX, que tinha no Maestro Humberto de Sousa e no Poeta José Joaquim Caria os principais impulsionadores e que, de certo modo, é uma das causas próximas do novo evento. Timidamente, as Festas Populares de S. Pedro, organizadas, pela primeira vez, pela Comissão da Marcha Popular do Bairro dos Pescadores e patrocinadas pela Câmara Municipal do Montijo, apresentaram-se em 1951, com um programa já muito semelhante ao que hoje é conhecido. A concretização das Festas Populares de S. Pedro satisfez, por um lado, as aspirações da população do Montijo, «pois não fazia sentido que se passassem anos seguidos sem que se realizassem festas à altura das tradições locais», como referia um jornal local, e, por outro, os desígnios políticos do então Presidente da Câmara, José da Silva Leite, fortemente empenhado num projecto de desenvolvimento do concelho a que veio apelidar de “Montijismo”. Sob a direcção de Humberto de Sousa as Festas Populares de S. Pedro foram tomando crescente importância ao ponto de passarem a ser consideradas as mais importantes do Sul do País. A partir de 1952, o dia 29 de Junho, Dia de S. Pedro, passou a ser considerado o feriado municipal. A realização das Festas Populares de S. Pedro ultrapassou todas as expectativas e, em 1953, Humberto de Sousa já sugeria que se passassem a chamar “ Festas do Montijo”. No mesmo sentido se pronunciou a Gazeta do Sul, no ano seguinte, defendendo que «a designação de Festas Populares de S. Pedro, nome que anda ligado à sua tradição e que os contemporâneos não quiseram alterar, dá ao forasteiro, especialmente ao que reside longe daqui, uma ideia um tanto errada sobre o valor intrínseco do acontecimento. Ele pode supor, de início, que se trata de um festejo de acentuado sabor popular, com o arquinho, o balão e a fogueira crepitante. As Festas de S. Pedro em Montijo são festas de pompa e esplendor (...).» O êxito do primeiro ciclo das Festas Populares de S.Pedro, sob a direcção de Humberto de Sousa e que se encerrou com a morte do Maestro, em 1962, ficou a dever-se não só a uma direcção atilada, solícita e inteligente, mas também à colaboração condigna e eficiente prestada às festas e ao seu brilhantismo, uma colaboração incondicional de vontades anónimas, que produziu efeitos quase milagrosos, e ao apoio da Câmara Municipal do Montijo, que as integrou no ciclo de grandes realizações que então levou a efeito. A morte do maestro foi um (mau) presságio porque a Festas Populares de S.Pedro entrariam em crise, de que não mais ultrapassariam. Na reunião da Câmara Municipal, realizada em 1961, depois de a primeira Comissão das Festas Populares de S.Pedro ter apresentado a demissão, o presidente propôs que as festas se não realizem, nesse ano, atendendo às dificuldades que enfrentava o País, devido ao início da Guerra Colonial. A proposta não teve acolhimento, vingando a ideia de que se deveriam realizar, embora «com redução do dispêndio aconselhado pelas circunstâncias». Na reunião de 21 de Julho de 1969, a Câmara Municipal deliberou não organizar as Festas no ano seguinte, mas, apesar da decisão municipal, as festas acabaram por se realizar, «embora com muito menos afluência de visitantes em relação aos anos anteriores.» Em 1971, a Edilidade decidiu não realizar as Festas Populares de S. Pedro, mas por temer os efeitos nefastos da mesma, o presidente da Câmara acabou por encetar conversações com algumas individualidades e convidar o Eng. José Samuel Lupi para organizar as Festas Populares de S. Pedro. Esta Comissão empenhou-se na renovação do figurino das Festas, aceitando a sugestão do vereador João Relógio para que fosse dado um espaço mais alargado a outras manifestações culturais cuidando-se da variedade do programa e da promoção do evento.
Por isso, o jornal “ O Setubalense”, de 29 de Junho de 1973, destacava que «O Montijo está em festa. As tradições mantêm-se mas sente-se que um sopro de renovação areja o programa das festas», e, por sua vez, o Diário de Noticias, de Lisboa, referiu-se «à variedade de números que o programa estabelecera» e aos «milhares de forasteiros que percorreram as ruas locais, vistosamente engalanadas». A peça de teatro “A Casa de Bernardo de Alba”, de Frederico Garcia Lorca, levada à cena no Parque Municipal, foi apontada como o testemunho claro da renovação pretendida para o figurino das festas. A Revolução de 25 de Abril de 1974 interrompeu a acção da Comissão de Festas presidida pelo Eng. Samuel Lupi, que rejeitou o convite que lhe fora endereçado pela Câmara Municipal para continuar a presidi-la. Na reunião de 6 de Maio de 1974, o vereador João Relógio da Silva lastimava-se com mágoa por julgar estar em vias de extinção «um dos meios de maior divulgação da vila do Montijo» e propunha para que tal não viesse a acontecer que «a presidência da Câmara tente arranjar, apelando para o bairrismo dos montijenses, uma nova Comissão.»
A Câmara Municipal foi dissolvida e em 18 de Junho de 1974,e o Presidente da Comissão Administrativa, Joaquim Tapadinhas, nomeado para dirigir o Município, logo informou os restantes membros que as Festas Populares de S. Pedro seriam realizadas, nesse ano, pela «Comissão Popular dos Pescadores (Sociedade Cooperativa União Piscatória) em moldes mais modestos mas com respeito das tradições da classe piscatória». Durante quatro anos aquela Comissão organizou as Festas Populares de S. Pedro, voltando posteriormente a vingar a “municipalização das festas”, isto è, a nomeação da Comissão das Festas pela Câmara Municipal, sistema que fora utilizado após a demissão de Humberto de Sousa. A partir de 1979, a constituição das comissões das festas voltou a ser de iniciativa municipal correspondendo o perfil do presidente ao ideário político da força política denominante no Município.
A partir de 2009, deixou de ser constituída a comissão de festas e as festas passaram a ser organizadas pela Câmara Municipal de Montijo, sob a direcção do Presidente da Junta de Freguesia de Montijo.
Texto Enviado Por: Rui Aleixo
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Só Riso e SoRRiso!
domingo, 19 de setembro de 2010
Palavras Criativas!
O teu rosto de menina como certos céus afeiçoaram a minha óptica... Comecei a ver mais belo, depois de te encontrar e não mais me emocionei com tanta grandeza, como o prazer do afecto do teu fenómeno... A cabeça e o mundo do espirito, visitam a memória e como uma sessão de ritmos, ocupam a descida ao teu reino... O mundo está em flor neste Inverno, e uma criatura perfeita desce vinda dos ares, dando assim razão à lenda dos céus e alimentar a memória e os sentidos... Acompanhada de um piano de cristal, invade agora a cidade, produzindo uma melodia nocturna para adormecer as mais inquietas almas… Este anoitecer tiritante é tão extenso, que só acalma face à erupção das manhãs, das teorias iluminadas pela tua inteligência inequívoca... A maravilha deste episódio lírico é acompanhado de flauta e assim agitar o anfiteatro da terra... No palco a galeria das luzes é ofuscada pelo teu brilho, e a multidão barbara persegue o teu encanto... Um mistério abate-se sobre a imensa plateia e um transeunte agita as pessoas.. Uma atmosfera pessoal é retirada do seu interior e uma bruma negra expele os mortais famintos... E assim, depois de um baile a dois é escasso o momento de tormento, dando lugar a uma fabulosa fábula cómica humana... E no heroísmo da tua descoberta, quero ser levado pelo êxtase harmonioso do teu ser e viver numa plenitude total.
Texto enviado Por: J.C.P.
Se deseja ver o seu texto publicado, envie-nos a sua proposta para o nosso mail: montijoportugal@gmail.com
Texto enviado Por: J.C.P.
Se deseja ver o seu texto publicado, envie-nos a sua proposta para o nosso mail: montijoportugal@gmail.com
sábado, 18 de setembro de 2010
Escolha a Sua Música!
Mais uma semana de música nacional a sair vencedora das eleições! Desta feita são os Peste & Sida! Os Peste & Sida são uma banda de rock portuguesa constituída no Verão de 1986, em Lisboa. A banda era formada por João San Payo (baixo), Luís Varatojo (guitarra) Fernando Raposo (bateria) e João Pedro Almendra que se junta ao grupo para se encarregar das vocalizações; Orlando Cohen entra pouco depois. Lançam o 1º LP, Veneno em 1987.
Continue a votar na sua música ou Banda preferida, deixando na parte dos comentários desta secção o seu voto! Participe!
Continue a votar na sua música ou Banda preferida, deixando na parte dos comentários desta secção o seu voto! Participe!
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Loucura no Montijo!
Mais uma semana de Pura Loucura, onde a diversão é tema imperial! Desta feita poderemos assistir ao programa Liga dos Últimos da RTP, onde as gentes do Montijo foram personagens principais! Divirta-se!
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Imagens Antigas Montijo!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
As Festas dos Pescadores!
A História é madrasta para as classes sociais sem recursos económicos ou sem intervenção social protagonizada. Por isso, são escassas as referências à classe piscatória da Vila de Aldeia Galega do Ribatejo.
Quando, no dia 20 de Julho de 1512, D. Jorge, Mestre da Ordem de Santiago, visitou a Igreja do Divino Espírito Santo, registou a existência de um altar de S. Pedro, na ombreira de uma das capelas.
No século XVI, já estava instituída a Confraria dos Pescadores, que, além da ajuda e assistência que prestava aos seus confrades, tinha, entre as suas obrigações, de realizar a festa anual do seu patrono, S. Pedro, e a festa promovida pelo Círio dos Pescadores na Ermida de Nossa Senhora da Atalaia.
Segundo o Padre Manuel Frederico Ribeiro da Costa, que foi capelão da Igreja de N.ª Sr.ª da Atalaia, o rei D. Manuel I e os seus sucessores foram Juízes perpétuos do Círio dos Pescadores, e, por vontade expressa daquele monarca, a Câmara Municipal de Aldegalega passou a subsidiar o sermão da festa da Atalaia.
Além de N.ª Sr.ª da Atalaia, os pescadores eram também devotos de S. Pedro, de S. Marçal e do Senhor Jesus dos Aflitos.
Porém, é na devoção a S. Pedro que se vão encontrar as manifestações mais castiças das festas das gentes do rio.
A Confraria dos Pescadores da Aldeia Galega era a responsável pela comemoração do dia do seu patrono, S. Pedro, em 29 de Junho. Para efeito, nesse dia, procedia à eleição do juiz, do tesoureiro e de mais festeiros que, no ano seguinte, realizariam os festejos com o produto das quotas que os pescadores voluntariamente destinavam em cada cesto e dos lucros de cada bote de pescas e demais esmolas obtidas única e exclusivamente entre a classe piscatória.
Segundo a visitação dos freires da Ordem de Santiago, feita em 2 de Novembro de 1607, os pescadores tinham mealheiros nos seus barcos nos quais recolhiam mensalmente as dádivas para a confraria, que as destinavam para custear a festa e, um terço delas, para a conservação do altar de S. Pedro.
As festas de S. Pedro foram, na sua génese, uma manifestação corporativa, emanação da classe piscatória, pobre e laboriosa, que parava dois dias por ano para comemorar os seus santos padroeiros, S. Pedro e S. Marçal, nos dias 29 e 30 de Junho, no espaço geográfico do seu bairro.
As festas celebravam-se com manifestações religiosas e profanas, celebração de Eucaristia, procissão, arraial, lavagem e queima do batel, que, segundo o jornal “Domingo”, de 29 de Junho de 1902, “persiste na festa dos nossos dias, como manifestação estereotipada, sem a chama nem a alma nem a magia de outrora.”
Extinta a Confraria, foram os donos das embarcações, arrais ou os pescadores mais afortunados, e mais tarde a Sociedade Cooperativa União Piscatória, que passaram a organizar as festas em honra de S. Pedro.
A última notícia das Festas de S. Pedro, organizadas pelos pescadores, foi divulgada na “Gazeta do Sul”, em 9 de Julho de 1950:
“ A exemplo dos anos anteriores, e como é da tradição no Bairro dos Pescadores, realizaram-se ali, nas noites e dias de S. Pedro e S. Marçal, 29 e 30 de Junho, as festas em honra destes Santos Populares.
Cantou-se e dançou-se animadamente, houve a tradicionalíssima e característica “lavagem” na Quinta do Saldanha no dia 30 (S. Marçal), a arrematação das bandeiras e o imprescindível e lauto almoço (...) ”.
No seu corpo, o bairro, a alma dos pescadores rejubilava, em alegres convívios familiares ou de amigos, renascendo anualmente como acontecia há mais de quatrocentos anos.
Texto Enviado Por: Rui Aleixo
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Só Riso e SoRRiso!
Em mais uma semana colorida pelo sol, mais uma imagem e vídeo para despertar alegria! Como imagem um sinal que anuncia algo, mas que se assim continuar a ser desrespeitado, deverá passar por um destes dias ser o próprio sinal ambulante dali para fora!Como vídeo, uma série de situações hilariantes e de acontecimentos bizarros! Divirta-se!
sábado, 11 de setembro de 2010
Escolha a Sua Música!
A banda vencedora desta semana foram os Madredeus! Liderados por Teresa Salgueiro, Rodrigo Leão e Pedro Ayres Magalhães, este grupo formado em 1985, combina influências da música tradicional portuguesa com a música erudita e com a música popular contemporânea, com destaque para a música popular brasileira (sobretudo a bossa nova). A musicalidade do grupo sempre foi erroneamente referida como fado, gênero musical português mais conhecido internacionalmente, sobretudo pela imprensa fora de Portugal. O grupo nunca se descreveu desta forma, ainda que declarasse existir uma aproximação ao "espírito musical" do fado.
Continue a votar na sua música ou banda preferida, deixando na parte dos comentários desta secção o seu voto! Participe!
Continue a votar na sua música ou banda preferida, deixando na parte dos comentários desta secção o seu voto! Participe!
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Loucura no Montijo!
Em final de Verão, mais umas taras e manias de Ismael, o famoso cantor aldeano, em espectáculo digno de clip na Mtv!
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Imagens Antigas Montijo!
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Palavras Criativas!
Às vezes controlo o medo, às vezes pareço mudo, reconheço as palavras, mas não ofereço a tudo! Quero o que tu queres, reencontro-te em mim, não é por nos desviarmos, que evitaremos o nosso fim! Mando vir o futuro e dispo-me à tua frente, se vamos a algum lado, vamos a um lado mais quente! Não tentes surpreender-me, não tentes investigar, não queiras modificar-me e não me deixes asfixiar! Estou agarrado a ti! Estou agarrado a ti! Estou agarrado a ti! Tenho saudades tuas, sempre que não te vejo, apeteces-me a sério, és dona do meu desejo! Não me estragues a alma, não me mexas no fundo, não dês cabo do plano que sustenta o meu mundo! Estou agarrado a ti! Estou agarrado a ti! Estou agarrado a ti!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Festas de S. Pedro ou do Divino Espírito Santo?
As Festas Populares de S. Pedro são, como se apresentam, hoje, em Montijo, uma ficção criada em 1950 para responder aos novos anseios de uma vila que iniciava um ciclo ímpar de desenvolvimento económico e social. A Igreja Matriz do Divino Espírito Santo ergue-se na Praça da República para recordar que o orago da então vila e hoje cidade de Montijo é o Divino Espírito Santo e que a principal festa da localidade, até à implantação da República, foi celebrada em honra do Espírito Santo. A primitiva construção da Igreja do Divino Espírito Santo remonta ao século XV e, por essa altura, a confraria com o mesmo nome já estava instituída em Aldeia Galega do Ribatejo, uma vez que datam dessa época as primeiras notícias da Albergaria e do Hospital, instituições usualmente vinculadas àquela irmandade. Àquela data também, e pelo menos, se remete a celebração das Festas do Divino Espírito Santo. No século XVI, Dª Antónia da Silva, que foi provedora da Santa Casa da Misericórdia de Aldegalega, fez um legado à instituição a que presidira para ”que se compre quarenta alqueires de trigo para se darem em pão amassado aos pobres necessitados pelas festas do Natal, Páscoa e Espírito Santo e para a carne destas festas”.
Em 19 de Março de 1841, a Câmara Municipal de Aldegalega deliberou que “ hoje avante esta Câmara e as futuras sejam protectoras daquelas festas (Divino Espírito Santo) concorrendo com os meios precisos para se festejar o orago da freguesia, de que ora em diante deverá a despesa daquela festa ser em toda a consideração para esta câmara”. Em 1901, após três anos de interregno, uma comissão de ilustres aldeanos decidiu voltar a celebrar as festas do Divino Espírito Santo. Do vasto programa, que se cumpriu, em Julho, durante três dias, destacou-se a procissão, que saiu acompanhada por três bandas de música, a missa cantada, a kermesse, as iluminações à veneziana e à moda do Minho, fogo-de-artifício, concertos musicais, arraial e tourada. As festas eram de tal modo concorridas que, segundo o jornal local ” O Domingo”, “À noite com dificuldade se transitava pelas ruas e praça, profusamente iluminadas.” As festas não se realizaram no ano seguinte por desacordo entre os membros da comissão, mas voltaram a animar os aldeanos e forasteiros em 1903. Nos dias das festas, a Parceria dos Vapores Lisbonenses garantia carreiras de duas em duas horas entre a vila e Lisboa, e, no domingo e segunda-feira, o último vapor partia de Aldegalega à meia-noite. A partir de 1910, devido à implantação da República, as festas do Divino Espírito Santo deixaram de ser comemoradas, apesar da projecção social e cultural que tinham alcançado na vila e nos concelhos vizinhos.
Texto Enviado Por: Rui Aleixo
Em 19 de Março de 1841, a Câmara Municipal de Aldegalega deliberou que “ hoje avante esta Câmara e as futuras sejam protectoras daquelas festas (Divino Espírito Santo) concorrendo com os meios precisos para se festejar o orago da freguesia, de que ora em diante deverá a despesa daquela festa ser em toda a consideração para esta câmara”. Em 1901, após três anos de interregno, uma comissão de ilustres aldeanos decidiu voltar a celebrar as festas do Divino Espírito Santo. Do vasto programa, que se cumpriu, em Julho, durante três dias, destacou-se a procissão, que saiu acompanhada por três bandas de música, a missa cantada, a kermesse, as iluminações à veneziana e à moda do Minho, fogo-de-artifício, concertos musicais, arraial e tourada. As festas eram de tal modo concorridas que, segundo o jornal local ” O Domingo”, “À noite com dificuldade se transitava pelas ruas e praça, profusamente iluminadas.” As festas não se realizaram no ano seguinte por desacordo entre os membros da comissão, mas voltaram a animar os aldeanos e forasteiros em 1903. Nos dias das festas, a Parceria dos Vapores Lisbonenses garantia carreiras de duas em duas horas entre a vila e Lisboa, e, no domingo e segunda-feira, o último vapor partia de Aldegalega à meia-noite. A partir de 1910, devido à implantação da República, as festas do Divino Espírito Santo deixaram de ser comemoradas, apesar da projecção social e cultural que tinham alcançado na vila e nos concelhos vizinhos.
Texto Enviado Por: Rui Aleixo
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Só Riso e SoRRiso!
sábado, 4 de setembro de 2010
Escolha a Sua Música!
Esta semana o vencedor foi português, de seu nome Pedro Abrunhosa! Pedro Abrunhosa nasceu a 20 de Dezembro de 1960, no Porto, é um cantor e compositor português. Termina o Curso de Composição do Conservatório de Música do Porto, trabalha com os professores Álvaro Salazar e Jorge Peixinho! Aos dezasseis anos já dava aulas na Escola de Música do Porto. Funda a Escola de Jazz do Porto e a Orquestra da mesma, que dirige e para a qual escreve. Edita o 1º álbum “Viagens” em 1994, conjuntamente com os “Bandemónio”. Atinge vendas recorde de 243.000 unidades.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Loucura no Montijo!
Mais uma amostra da loucura saudável existente na cidade do Montijo! Desta feita o grande tenor Ismael, numa magnífica interpretação de Bocelli! Divirta-se!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Futsal no Montijo!
A Cidade do Montijo, no próximo Domingo dia 5 de Setembro vai receber a visita das equipas de futsal do Sporting Clube de Portugal e do Clube Futebol "Os Belenenses". Com início agendado para as 16 horas no Pavilhão do Esteval (ao lado do cemitério), duas das melhores equipas portuguesas vão fazer a festa do Futsal na localidade do Montijo e a apresentação das equipas da Academia Bairro Miranda - Montijo! Compareça e tenha o prazer de assistir ao que de bom se faz pelo Futsal no Montijo!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Montijo, Cidade Taurina!
Montijo, sendo uma Cidade Taurina actualmente, enraizada pela história abaixo descrita, deixamos um vídeo da última corrida realizada na Praça Amadeu Augusto dos Santos! Sendo que hoje a discussão é cada vez mais acessa em relação à sua legitimidade como tradição ou não, poderá visualizar aqui uma das marcas que distingue a nossa localidade!
Subscrever:
Mensagens (Atom)