Sentado à beira rio, entretido a ver os peixes a saltar de curiosidade, a gozar com homens de barbas, furiosos que nas suas canas de pesca nada pica, vejo-me a sentir coisas reais, a saborear coisas reais, a viver coisas reais. Mas sei que vou voltar para a minha casa de cartas, para a minha estrutura decadente, onde tudo pode ruir a qualquer momento. Mas sei que me falta algo mesmo assim, o fastio das longas tardes de dermência não me largam. Ao menos que pudesse ser o que gostava de ser, sempre que desejasse. Mas sei que o rio vai voltar a encher e eu vou voltar a vazar!
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