História

A minha foto
Uma Cidade orgulhosa da sua História, mesmo sendo Aldeia Galega desde 1514,reconhecida por Montijo a partir de 1930! Montijo, Capital da Felicidade! Uma Cidade, Uma Causa, MONTIJO por Amor, PORTUGAL por Devoção! Contacto: montijoportugal@gmail.com

VISITANTES

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Uma Pequena História da nossa Grandiosa Localidade!


A História do concelho do Montijo está intensamente ligada ao rio Tejo já que uma grande área do seu território é por ele delimitada. As favoráveis condições naturais terão estado na origem da presença humana desde o Paleolítico; assim o comprovam testemunhos arqueológicos encontrados na região.

Na génese do concelho de Aldeia Galega está o concelho mais amplo do Ribatejo, remontando este ao séc. XII. A sua área integrava duas freguesias, Santa Maria de Sabonha e São Lourenço de Alhos Vedros, no séc. XIV elevadas a concelho. Sabonha virá, no séc. XV, a dar origem aos concelhos de Alcochete e de Aldeia Galega do Ribatejo, sendo este o único a conservar o topónimo original.

Os habitantes das localidades de Sarilhos, Lançada, Aldeia Galega, Montijo, Samouco e Alcochete dedicavam-se à pesca, à exploração de salinas e à produção de vinho. O abastecimento de vinho, sal e frutas, quer a Lisboa, quer aos navios fundeados no Tejo, estava na origem do intenso movimento de embarcações, nomeadamente, barcas e batéis A barca de Aldeia Galega destinava-se, especificamente, ao transporte de lenha.

Durante a regência de D. Pedro (1439-1446), sendo Mestre da Ordem de Santiago seu irmão, o infante D. João, foi construída uma estacada, obra de engenharia importante para a época, que impediu o assoreamento do rio, tornando mais fácil a navegação fluvial para Aldeia Galega.

O desenvolvimento da localidade justificou a atribuição de foral em 15 de Setembro de 1514 pelo rei D. Manuel I. Desconhecendo-se a razão, o mesmo monarca voltou a atribuir novo foral em 17 de Janeiro de 1515, desta vez um único diploma para duas vilas: Aldeia Galega do Ribatejo e Alcochete. Em 1533 o Correio-Mor estabeleceu em Aldeia Galega a sede principal da Posta do Sul, serviço que assegurava o transporte de correspondência. Desde então começaram a passar inúmeros viajantes, vindos de Lisboa, com destino ao Sul ou a Espanha. Em 1574 foram redefinidos os limites dos concelhos de Aldeia Galega e de Alcochete.

Em Dezembro de 1640 o Duque de Bragança, futuro D. João IV, no caminho para Lisboa, onde viria a ser aclamado rei, pernoitou em Aldeia Galega. Outros monarcas também por aqui haveriam de passar: D. João V, D. João VI, ainda príncipe herdeiro, D. Maria II.

No decorrer do séc. XVIII assistiu-se a uma mudança gradual da economia local: a preponderância das actividades ligadas ao rio e à agricultura cedeu lugar às actividades comerciais e industriais, nomeadamente, ao comércio e transformação de gado suíno. Paralelamente fixaram-se inúmeros alentejanos em Aldeia Galega.

A importância da sua situação geográfica, como via de ligação entre Lisboa, o Sul do país e a fronteira, é evidenciada num Decreto emitido durante o reinado de D. Maria II, que definia, no contexto das necessidades de reparação das estradas do país, como prioritária a estrada de Aldeia Galega do Ribatejo ao Caia e de Lisboa ao Porto, pela sua relevância para a economia do país. Face ao assoreamento do rio e procurando garantir o fácil movimento de pessoas, que agora a Mala Posta também assegurava, viaturas e mercadorias, em 1852 o Governo mandou construir uma ponte – cais de 315 metros de comprimento.

Na segunda metade de Oitocentos, nas férteis terras de Aldeia Galega, cresciam cereais, vinho e frutas, os pinhais abundavam e rio dava peixe, marisco e sal. A sua economia agrícola e industrial, aliada à já referida situação geográfica – ponto de escala de quem pretendia alcançar a capital do reino, vindo do Sul ou da fronteira, ou de quem de Lisboa viajava para aquelas direcções -, faziam de Aldeia Galega do Ribatejo um importante entreposto comercial.

A construção do caminho-de-ferro do Sul e Sueste, ao desviar o fluxo de passageiros e mercadorias, conduziu a uma recessão económica na localidade que foi ultrapassada com o incremento do comércio e transformação de gado suíno. No início do séc. XX e até à década de 50, assistiu-se à expansão desta actividade, assim como da indústria corticeira. Paralelamente a este apogeu económico, a vila de Montijo viu surgirem importantes infraestruturas e equipamentos: a praça de touros, o mercado municipal, o cinema-teatro, a cadeia comarcã, o palácio da justiça, a reformulação do parque municipal Carlos Loureiro.

Em 6 de Julho de 1930, pelo Decreto nº 18434, a vila e o concelho de Aldeia Galega do Ribatejo passaram a denominar-se Montijo. À época era constituído por três freguesias: Montijo, Sarilhos Grandes e Canha. Em 1957 foi criada, pelo Decreto-Lei nº 41320, de 14 de Outubro, a freguesia de Santo Isidro de Pegões.

Em 14 de Agosto de 1985, com a Lei nº 32, a vila de Montijo foi elevada à categoria de cidade. Nesse mesmo ano foram criadas as freguesias de Atalaia, Pegões e Alto Estanqueiro-Jardia. Em 1989 a Lei nº 34, de 24 de Agosto, publica a criação da freguesia de Afonsoeiro.

3 comentários:

Lídia Ramalho disse...

Olá.
Andando a deambular por este pequeno grande mundo que é a Internet, e porque aqui todas as portas estão abertas a quem por elas queira entrar, vim ver este Blog.
Como boa Montijense que sou cheguei até ao fim do mesmo e deparei com uma fotografia minha que por sinal até tem o meu nome lateralmente. Pois é meus amigos cuidado porque existe a lei dos direitos de autores que não permite a utilização de fotos sem uma autorização do seu autor.
Não vou levantar problema algum com este facto, mas atenção porque nem todos reagem como eu.
Aproveito para vos dar os parabéns pelo trabalho que estão a desenvolver. Gostei.
Convido-os a visitar o Blog da Escola Secundária Jorge Peixinho do Montijo e se quiserem fazer parte do mesmo será um prazer tê-los como amigos. Afinal a Escola actual Jorge Peixinho antiga Industrial e Comercial do Montijo, foi, é e será um marco para muitos ou quase todos os Montijenses.
O que seria de nós sem Ela? Ou como eu costumo dizer e pensar muitas vezes, “O QUE SERIA DE MIM SEM TI QUERIDA ESCOLA”
O Clube da fotografia da Escola Secundária Jorge Peixinhojá os está a seguir
www.fotosclube2008.blogspot.com
fotosclube2008@gmail.com
Saudações Fotográficas
Lídi@ Ramalho

Lídia Ramalho disse...

Olá, agradeço o convite para seguir o vosso Blog, mas desde ontem que me tornei seguidora. Já lá estou com o Blog que represento.
Por detrás de qualquer Blog estão sempre pessoas, eles não vivem sem nós.
Eu chamo-me Lídia Ramalho e criei o Clube da Fotografia de Escola Secundária Jorge Peixinho do Montijo, (escola onde lecciono) e para lhe dar mais visibilidade criei também o Blog que baptizei com o nome de fotosclube2008.
Poderei ajudar a divulgar o vosso Blog caso o entendam. Como? Muito simples.
Desde que se inscrevam e participem com fotografias não só no Blog como também nos vários concursos temáticos que por aqui vão acontecendo. Colocarei as vossos fotos com o vosso Link.
Mas para entenderem melhor como funciona o Clube da Fotografia, podem enviar-me os vossos dados que eu mesma farei a inscrição.
Nome –
Endereço electrónico –
Telemóvel –
Morada –
Idade –
Depois de estarem inscritos receberão informações mais detalhadas.
O Nosso Blog fez um ano no dia 13 de Janeiro e tem já mais de 500 membros, 31 seguidores, 2188 fotografias, e quase 163 mil visitas.
Como podem calcular é visto por muita gente :-)
O Convite fica feito e depois logo se verá em termos de colaboração.
Saudações fotográficas
Lídi@ Ramalho
PS – Hoje voltei a visitar o vosso Blog e afinal não utilizaram uma foto minha, mas sim duas. Existe “uma coisa” a que se dá o nome de créditos que deveriam ter respeitado. Eu poderei explicar o que é :-)

Almeidinha disse...

Quem se lembra do extraordinário jogador que foi o pai Futre ?